Bolas e Letras
Era para ser sobre futebol e livros. Mas há tanto mundo mais, a mente humana dispersa-se perdidamente, o país tem tanto sobre que perorar, eu perco-me de amores bem para lá da bola e das letras: Evas, vinho, amor, amigos, cinema, viagens, eu sei lá!
Bayern Munique 4 - Barcelona 0
Não serei daqueles que irei chorar o fim do tiki taka. Esta noite assistimos a uma das melhores exibições de uma equipa de futebol, um raio de 90 minutos de futebol total, o casamento perfeito entre a técnica, a velocidade, a força e o rigor táctico. Se o mérito do Bayern foi imenso, o demérito do Barcelona assentou num erro crasso do seu treinador: assumiu perante toda a sua equipa a total dependência de Messi ao colocá-lo em campo fisicamente inferiorizado, lançou o futebol do Barcelona no desnorte provocado por essa assunção de, mais do que dependência, inferioridade. Como em todas as actividades colectivas foi o papel do líder que definiu o sucesso: Heynckes não falhou, Tito Vilanova mostrou o que vale como motivador de homens.