Bolas e Letras
Era para ser sobre futebol e livros. Mas há tanto mundo mais, a mente humana dispersa-se perdidamente, o país tem tanto sobre que perorar, eu perco-me de amores bem para lá da bola e das letras: Evas, vinho, amor, amigos, cinema, viagens, eu sei lá!
A doce Brigitte e os dilemas da tenra juventude
Dizia-me no outro dia um amigo, num misto de preocupação e ligeira indignação, que teria sido sub-repticiamente acusado, por uma amiga bem chegada e sem papas na língua, de ter um gosto preocupante no que a mulheres respeita. A questão surgira a propósito de um inocente comentário (inocente na classificação do meu amigo, preocupante na classificação da amiga do dito cujo) que o mesmo fizera à qualidade e suavidade da pele que surge desde logo sobre o peito da amiga, aquele vale que delimita o fim do vinco que separa os seios e que inicia o longo caminho até ao pescoço. Disse-lhe o meu amigo que nessa exacta zona a minha amiga irradiava perfeição por apresentar uma pele de menina de 16 anos. Aguardando uma reacção prazerosa e agradecida da bem chegada amiga, foi o meu bom rapaz surpreendido com uma indignada surpresa face ao seu inocente comentário (inocente para ele, já vimos) com uma resposta que, basicamente, manifestava estranheza com a associação da beleza da mulher a uma tão provecta e púbere idade. Indo directo aos factos, a amiga do desprevenido rapaz deixou no ar que o meu bom e dela chegado amigo teria preocupantes tendências para jovenzinhas com idades abaixo de determinados e severos limites legais. Tudo isto a propósito de quê? Talvez da fotografia que encima este post, de uma jovem Brigitte Bardot que, confesso, não sei se tirada acima do tal limite legal. Para todos os efeitos, inclusive os legais, declaro desde já que esta fotografia e a pérola nela contida é de uma extrema e perturbante beleza, mas única e exclusivamente se a idade da retratada, à data do disparo, fosse igual e superior aos benditos 18 anos de idade. Não vá o diabo tecê-las.
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2 comentários
De Teresa a 08.04.2014 às 20:10
Mas as idades e maturidades têm que se lhe diga. Como tudo na vida. Que o diga o Roger Vadim que parecia ter mais je-se-sais-quoi que o teu amigo