Bolas e Letras
Era para ser sobre futebol e livros. Mas há tanto mundo mais, a mente humana dispersa-se perdidamente, o país tem tanto sobre que perorar, eu perco-me de amores bem para lá da bola e das letras: Evas, vinho, amor, amigos, cinema, viagens, eu sei lá!
Pátria que nos pariu
Não sou um tipo que aprecie dizer alho por dá cá aquela palha, mas sempre concordei que por vezes só com uma boa dose de alho se conseguem vincar determinadas ideias e fazer ouvir a nossa voz. Um amigo de um amigo no facebook opinou, como podem ler mais em baixo, sobre o estado do território, utilizando sempre o vernáculo da “f word” para se fazer ouvir. É ordinário? Talvez, mas acho muito mais ordinário tanta asneira que se fez com um dos mais belos territórios do mundo.
"Como foder o território de um país em 100 anos para totós: Primeiro veio o Salazar e fodeu o Alentejo todo com a ideia do "celeiro de Portugal". Depois vieram os Jotas Pimentas e foderam o Algarve todo com a construção de merda sem ordenamento. Não satisfeitos fizeram a mesma coisa à volta de Lisboa. Depois vieram os emigras e foderam as aldeias todas, os que ficaram que não queriam ficar atrás foderam o resto e o que sobrou os autarcas acabaram de foder. A seguir vieram as empresas de pasta de papel e foderam tudo entre o Douro e o Tejo. A seguir vai chegar a regionalização e vai acabar por foder as reservas naturais protegidas e tudo o que ainda resta."
Autoria e outros dados (tags, etc)
2 comentários
De Teresa a 24.06.2017 às 22:28
Não há inocentes em tudo isto.
Do maior ao mais pequenino estás-se tudo a foder para o País. No todo ou no seu próprio quintal... - fazem-se vídeos para a Madonna vir para a Margem Sul com tudo o que de errado essa tem e se cultiva e destrói diariamente... compartilha-se ad nauseum sem perceber quão mau é o que se diz, se mostra e - pior para mim - se vive.
Ainda me lembro do gozo de tantos quando uma Senhora com baixa literacia se queixava dos clipes (eucaliptos) que queriam plantar e que iam destruir tudo. Repetia-se a "peça" expondo o ridículo daquela Padeira de Aljubarrota para os lados de Leiria para mostrar que quem se opunha ao desenvolvimento, e a um algum dinheirito por terras que os filhos já não visitavam desde que tinham vindo tirar o curso p'ra Lisboa, era gente sem educação ou estudos...
Quesafoda, António.
De bolaseletras a 25.06.2017 às 11:06
Tu bates bem nesta corja. Se falhares, que safoda;-)