Bolas e Letras
Era para ser sobre futebol e livros. Mas há tanto mundo mais, a mente humana dispersa-se perdidamente, o país tem tanto sobre que perorar, eu perco-me de amores bem para lá da bola e das letras: Evas, vinho, amor, amigos, cinema, viagens, eu sei lá!
Tanta beleza no mundo, Bruno
Beleza, tanta beleza no mundo e o Bruno só vê fealdade.
Não, não vou aprofundar a temática da paranóia do Bruno, do seu estado agravado de mania da perseguição. Por outro lado, porque nada é preto e branco mas porque vivemos num mundo cada vez mais cinzento, não deixa de ser verdade que os nossos jornais desportivos e os programas televisivos sobre bola estão contaminados pela voz do dono. O Sporting não é o Bruno, sou eu, os meus amigos com quem vejo a bola desde miúdos, as dezenas milhares de jovens a quem o sporting proporciona uma educação de valores e de desporto através da ginástica, da natação do atletismo, do Karaté, etc., etc., isto da bola é uma gota no oceano do maior clube português. Não quero saber o que o homem diz, quero saber da obra feita, tal como não quero saber se os meus escritores preferidos na vida real são uns crápulas desde que as suas obras de ficção sejam geniais. É incongruente, isto? Provavelmente, mas o que é a vida senão uma mão cheia de incongruências?