Bolas e Letras
Era para ser sobre futebol e livros. Mas há tanto mundo mais, a mente humana dispersa-se perdidamente, o país tem tanto sobre que perorar, eu perco-me de amores bem para lá da bola e das letras: Evas, vinho, amor, amigos, cinema, viagens, eu sei lá!
E assim se abate um candidato ou a mentira que é o futebol português
Do afastamento do baluarte do meio campo arsenalista (Vandinho), à tentativa de desmoralização da nação portista (castigo a Hulk e Sapunaru) através de espúrias e vergonhosas interpretações legais (tudo bem temperado pela palhaçada das declarações do julgador, que afirma que os regulamentos que aplicou devem ser alterados), duas questões determinantes para a decisão do campeonato ficam: com este ataque ao mundo tripeiro os vermelhuscos cometeram o fatal erro de cutucar a fera, relançando assim o Porto na discussão do título? O Porto percebeu que provavelmente entregou o título ao Benfica com este esmagamento do Sporting de Braga? Duas questões contraditórias, como o são os mais importantes dilemas da vida.
Não vi o Olhanense-Sporting. Inequivocamente, uma decisão inteligente. Foi bem preferível entregar-me aos deleites da mariscada com malta amiga, os bons e velhos compinchas de Macau. OU MUN!