Bolas e Letras
Era para ser sobre futebol e livros. Mas há tanto mundo mais, a mente humana dispersa-se perdidamente, o país tem tanto sobre que perorar, eu perco-me de amores bem para lá da bola e das letras: Evas, vinho, amor, amigos, cinema, viagens, eu sei lá!
NBA action e o inevitável saudosismo
Entre 1993 e 1998, gloriosos anos de afincada frequência de um curso universitário (poderia ter escrito “estudo universitário”, mas o pudor que ainda me resta desaconselhou essa presunçosa formulação) que prometeram me prepararia para a vida (em permanente e duvidosa avaliação), foram inúmeras as noitadas em que os olhos teimavam em fechar-se mas em que a vontade de nunca desistir os mantinha aberto. Estranhamente, não falo da vontade indomável de devorar livros de leis e costumes, mas sim da necessidade absoluta em assistir às finais da NBA em que os Lakers e o Celtics de Boston geralmente marcavam presença. Nesses saudosos tempos, Larry Bird, Magic Johnson, Kareem Abdul-Jabar e outros que tais, seguravam-me as pestanas com a força de um palito de aço. Hoje, pouco conheço das melhores vedetas do melhor basquetebol do mundo. Ainda assim, pelo que vejo, os duelos entre Lakers e Celtics continuam hot hot hot. Ora ainda bem.