Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Teoria da relatividade sofredora - by João Amaral

Quinta-feira, 30.04.09
Do meu bom amigo João Amaral recebi este texto como oferta para colocar aqui no BolaseLetras. Obrigado João, manda sempre! Leiam e pensem nisto. Vale a pena, dá saúde e estimula o sorriso.

 

 

Se a vida é madrasta para alguns para outros é uma mãe generosa e fértil! Eram 21h40 ainda estava a trabalhar arduamente, como se não houvesse amanhã. Resmungava mais do que um cão com a pulga no local recôndito e inacessível que é o seu dorso. Como qualquer cão que resmunga, resmungo para mim próprio. Era o único ali àquela hora imprópria a ser consumido por trabalho e mais trabalho.

Com o dicionário de calão na ponta da língua, amaldiçoava os culpados por tamanha exploração do homem pelo homem. Entre um impropério e outro entrou na minha sala a Senhora da limpeza, chamo-lhe Senhora da limpeza por não saber o seu nome. Entrou a rir, com o riso branco tão característico dos africanos. Riso que contagia até o mais mal-humorado dos funcionários de uma qualquer empresa.

Lá estamos nós outra vez” – disse num sorriso enorme como um abraço.

E de facto lá estávamos nós outra vez a cruzar as nossas vidas às 21h40. Para mim era um esforço penoso que me era exigido e não compensado. Mas para a senhora da limpeza era tão somente o seu dia-a-dia, seis dias por semana, levantar ás cinco da manhã e sair do trabalho às dez da noite. Entre os destinos, de casa para o trabalho, do trabalho para outro trabalho e finalmente para casa, ficava a distância de três transportes públicos. E ali estava a senhora da limpeza a rir das minhas piadas de mau fígado.

Como é que alguém consegue abrir os olhos todos os dias ás 5 da manhã, excepto no domingo, e no final de um dia de trabalho sorrir ou rir? Que direito tenho eu de me lamuriar como um velho mendigo, perto de alguém como esta Senhora que tem a força para no final do dia sorrir e rir?

Riso que nos faz sentir ridículos na nossa mesquinhez e egoísmo sofredor.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por bolaseletras às 19:19

Da série uma pausa para publicidade

Quarta-feira, 29.04.09

Anúncios que enunciam a trilogia do verdadeiro macho: mulheres, cerveja e futebol. Nem sempre será por esta ordem, mas neste preciso momento é a ordem que foneticamente me soa melhor. Vale a pena ver e ouvir. O primeiro, da nossa Super Bock, é provavelmente o melhor anúncio do mundo. Talvez para chatear a Carlsberg, probably the best beer in the world, como se ouve por aí dizer.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por bolaseletras às 22:32

Money de Martin Amis

Segunda-feira, 27.04.09

 

Martin Amis nasceu em Oxford, Inglaterra, em 1949. Carrega nas costas o peso de ser filho de Sir Kingsley Amis, escritor inglês de nomeada. Para completar esta mini-biografia, apenas mais dois apontamentos sobre Martin Amis: é usualmente considerado como um dos mais hábeis caricaturistas da condição pós-moderna e, por se assumir como um combatente em defesa da língua inglesa, declarou uma fatwa contra vírgulas mal colocadas.

 

Em money, a história de John Self é a história do seu insaciável apetite por dinheiro, da sua perdição pelas drogas, o álcool, as mulheres, a pornografia. É uma odisseia da vida jogada sem restrições, uma viagem voraz pelos desastres que o dinheiro gera, pela cega alucinação a que os amantes do vil metal se entregam. Ah, e tudo isto escrito de forma divertida e inteligente.

 

 

Acreditem, após ler a última página deste livro a resposta à eterna questão se o dinheiro dá felicidade é inequívoca. E o caminho que percorremos pelas páginas de Amis para chegarmos à resposta definitiva é um misto de êxtases dolorosos, de cheiros a metal que se confundem com corpos gastos e suados. Diria que em qualquer livro o final é irrelevante. É o caminho, a polpa das páginas, que nos vão ajudar a construir ou a reconhecer o nosso caminho. O final raramente depende de nós.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por bolaseletras às 22:24

Que futebol é este? Que país é este?

Domingo, 26.04.09

 

O Sporting venceu ontem o Estrela da Amadora por 2-1. Foi superior, podia ter ganho por margem bem mais confortável, mas no final dos 90 minutos correu o risco de sofrer o empate, por vicissitudes do jogo, por mais um momento particularmente infeliz de mais um artista do apito.

 

Mas não é sobre o jogo em si que me apetece falar. Apetece-me perguntar aos milhões de adeptos que acompanham o futebol português, aos responsáveis pela organização da Liga, aos dirigentes desportivos dos nossos clubes, se se sentem confortáveis enquanto assistem a um jogo em que os jogadores da equipa adversária não recebem ordenado há 8 meses? Uma precisão: receberam dois meses, adiantados pelo Fundo de Garantia Salarial
do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), em Novembro, e parte de um mês, adiantado, em Março, pela própria direcção do clube. É este o panorama no Estrela da Amadora. É saborosa a vitória contra jogadores nesta situação, que vivem de esmolas de um sindicato ?

  

O FC Porto irá defrontar o Vitória de Setúbal que, para não variar, atravessa grave crise financeira que já não é de hoje, mas que já nos habituámos a conviver com ela nos últimos anos. O problema é exactamente este: habituamo-nos à normalidade deste estado de coisas, a deixar que os desiquilíbrios inaceitáveis entrem no nosso quotidiano e aí calmamente se instalem sem fazer soar nenhuma campainha de alarme.

 

É assim no futebol, é assim na vida, são assim os portugueses. Conformistas por preguiça? Condescendentes com os erros alheios? Despreocupados com o quintal do vizinho? Sinceramente não sei, muitas vezes as características deste nosso Portugal são melhor explicadas pela influência do clima do que por qualquer profunda explicação sociológica.

 

Para o ano peço o seguinte aos senhores que autorizam a inscrição dos clubes na Liga, mediante a apresentação de contas realistas e sustentáveis que deveriam permitir, no mínimo, pagar o ordenado aos seus funcionários: sejam sérios, sejam profissionais, elevem a nossa condição de portugueses bem acima dos defeitos que insistem em dizer ser os nossos. Infelizmente, também eu insisto na tecla das estranhas e tristes idiossincrasias lusitanas. Defeito meu, certamente.

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por bolaseletras às 18:26

25 DE ABRIL SEMPRE!

Sábado, 25.04.09

   

Nasci 9 meses depois de terminar a época do lusitano obscurantismo. É esta a liberdade que conheço, que aprendi a disfrutar e, apesar das queixas e lamentos de alguns, nestes 34 anos de vida não me posso lamentar de mordaças silenciadoras.

 

Era bom que aprendêssemos a valorizar o que temos. Não quer isto dizer que deixemos de almejar a mais e melhor liberdade (claro está, até ao limite da esfera da liberdade dos demais), apenas me parece que cada vez menos sabemos disfrutar o que nos foi concedido há 34 anos. Podia ser melhor? Claro, alguém conhece um sistema democrático em que o valor liberdade atinja um grau de perfeita concretização? Pior que não ter liberdade é não saber viver a que conquistámos.

 

A liberdade conquistada em 25 de Abril de 1974 é nossa, é de Portugal, é um exemplo para todos os povos que em determinado momento da sua história lutaram para alcançar a sua liberdade. Daí os hinos sem pátria que se seguem. The last one, but not the least é de Bob Marley e um dos seus versos tudo diz: "this songs of freedom...". Ponham o cravo à lapela e brindem à liberdade!

 

ZECA AFONSO - GRÂNDOLA VILA MORENA

 

 

 

 

QUILAPAYUN - EL PUEBLO UNIDO JAMAS SERA VENCIDO

 

 

 

MANU CHAO - LIBERTAD

 

 

 

BOB MARLEY - REDEMPTION SONG

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por bolaseletras às 16:48

Da série a arte na ponta de uma chuteira

Sábado, 25.04.09

 

"International football is the continuation of war by other means."

 George Orwell
 
 
"I don't believe there is such a thing as a 'born' soccer player. Perhaps you are born with certain skills and talents, but quite frankly it seems impossible to me that one is actually born to be an ace soccer player".
Pélé
 
"Everything I know about morality and the obligations of men, I owe it to football."
Albert Camus
 
 
"Unconsciously, I fell in love with the small round sphere, with its amusing and capricious rebounds which sometimes play with me."
Fabien Barthez
 
 
"There's a history made up by each of us, that leads us to that final victory. It's that history, in it's entirety, that turns us into champions."
José Mourinho
 
  
"I worked hard all my life for this. Those who say I don't deserve anything, that it all came easy, can kiss my ass."
Maradona 
 

  

"I do want to play the short ball and I do want to play the long ball. I think long and short balls is what football is all about."

Bobby Robson
 
 
"Alex Ferguson is the best manager I've ever had at this level. Well, he's the only manager I've actually had at this level. But he's the best manager I've ever had."
David Beckham

 

 

 "The greatest barrier to success is the fear of failure."

Sven-Goran Eriksson
 
 
"I feel close to the rebelliousness and vigour of the youth here. Perhaps time will separate us, but nobody can deny that here, behind the windows of Manchester, there is an insane love of football, of celebration and of music."
Eric Cantona 
 
 

"Football is the ballet of the masses."

Dmitri Shostakovich

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por bolaseletras às 01:20

Pepe, a ténue fronteira e a mão invísivel

Quinta-feira, 23.04.09

 

Quem já jogou futebol com alguma regularidade e com um grau de competitividade aceitável (mesmo nas jogatanas de bairro), certamente passou por momentos de descontrolo emocional ou assistiu a alguns dos colegas de pelada a "passarem-se dos carretos". O cansaço transtorna-nos, o sangue aflui com mais dificuldade ao cérebro, enfim, o raciocínio turva-se e as reacções traiem aquilo que somos fora das 4 linhas (como chamam os mestres da pena desportiva ao palco da festa).

 

Já passei por algumas situações de descontrolo, quer porque ultrapassei os limites físicos, quer porque a frustração da derrota iminente aliada à incapacidade de tornear as dificuldades não foram por mim aceites, naquele exacto dia, com a obrigatória e devida civilidade (vulgo fair-play, no mundo da bola).

Isto para amadores. Agora ponham sobre os ombros desta malta que corre pelos asfaltos e pelados deste país o peso de um ordenado de milhões, milhões de adeptos, expectativas infinitas, a representação do emblema de um dos mais importantes clubes do mundo, um regime de vida marcial, e imaginem o grau de responsabilidade e stress emocional com que se deve jogar à bola sob os holofotes da escaldante fama.

 

Pepe passou para o outro lado, o da irracionalidade, aquele hemisfério que nos querem fazer crer que não pertence ao domínio do ser humano. Sentiu num segundo que tinha entregue o campeonato, que tinha defraudado milhões, que tinha falhado e desmerecido os milhões que lhe pagam. Deve ser punido mas entendido. Deve ser punido porque a liderança se faz do exemplo, e um clube e um órgão disciplinar que não puna estes casos terá obrigatoriamente que branquear todos os outros. Líder não foi o seu treinador, Juande Ramos, quando desculpabilizou infantil e vergonhosamente o comportamento de Pepe. Parece que, segundo ele, Pepe andava a caçar moscas ou a renovar o ar com o agitar dos pitons e dos punhos.

Mas Pepe deve ser entendido, compreendido, apoiado. Porque aceitou o erro crasso que cometeu, porque chorou lágrimas de verdade, porque não se reconheceu no que fez, porque é humano. Castiguem-no os tais 6 jogos e monitorizem os futuros comportamentos. Mas não o crucifiquem e não o percam para o futebol. Isso nem Deus o fez. Porque ouso dizer isso? Como sei que o castigo divino não flagelou mais ainda o pobre Pepe? Porque no minuto seguinte uma mão invísivel fez Casquero falhar o penalty, porque no subsequente minuto a mesma divina mão fez Higuain abraçar Pepe através de uma bola que chocalhou no fundo da rede. Como quem diz que o mundo não acaba aqui, que há sempre o minuto que se segue.

 

Não resisto a colocar aqui um trecho retirado da bíblia (a boa e velha "A bola") sobre o caso, no qual se questiona um especialista em comportamento humano, Carlos Amaral Dias (CAD), acerca da interpretação do triste episódio. E ainda dizem que a bíblia é só para palermas. Palermas.

Como pode alguém tão gentil, correcto e educado transformar-se de forma a cometer actos violentos? O psicanalista CAD explica que Pepe «perdeu o controlo dos sentimentos e emoções». Por ser «inesperado em pessoas com personalidade bem controlada» causa maior admiração. Mas CAD lembra Freud para assinalar que «é muito pouco o que nos separa dos homens das cavernas. Com a civilização há um controlo aparente das emoções. Mas em certos momentos há quebras, como aconteceu com Pepe. Muitas vezes, as pessoas que têm mais controladas emoções e afectos, quando os perdem, perdem mesmo. E as consequências são elevadas a um ponto mais alto», argumenta.

 

O clínico diz que o «arrependimento é tanto maior quanto a consciência do acto». Quanto ao futuro de Pepe, não duvida que será diferente. «Haverá consequências negativas e algum condicionamento. Pepe mostrou um lado desconhecido e viu uma imagem diferente dele próprio. Terá de discutir o que aconteceu e tentar com que as emoções quotidianas sejam menos rígidas».

 

FORÇA PEPE!

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por bolaseletras às 22:00

A vida em 4 garrafas

Quarta-feira, 22.04.09

Não há dia em que não sejamos prendados com dezenas de e-mails recheados de piadinhas, gadgets, imagens do passado, projecções do futuro, análises imperdíveis do quotidiano, do país, do sentido da vida. Enfim, como tão bem diz a voz do povo, é um fartar vilanagem, um vê se te avias.

 

A imagem que se segue foi resgatada de entre esse oceano de destroços de informação esmagadoramente inútil. Gostei. Pensem nisto (ou não).

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por bolaseletras às 22:11

O animal moribundo (pérola 2) - Com um sorriso nos lábios

Terça-feira, 21.04.09

  

"O Kenny é um homem forte e bem parecido, veste impecavelmente, fala com conhecimento de causa, escreve inteligentemente, conversa facilmente em francês e alemão, enfim, no mundo da arte é obviamente impressionante. Mas não comigo. As minhas deficiências estão na origem do seu sofrimento. Coloquem-no algures perto de mim e a ferida que há dentro dele começa a sangrar. No trabalho é activo, saudável. Sólido, sem nenhuma insuficiência, mas basta eu falar e paraliso tudo quanto há de forte nele.

 

E tenho apenas de permanecer silencioso enquanto ele fala para minar tudo quanto o torna eficaz. Eu sou o pai que ele não pode derrotar, o pai em cuja presença as suas capacidades são subjugadas. Porquê? Talvez porque não estive presente. Fui ausente e aterrador. Fui ausente e e inteira e excesivamente cheio de significado. Decepcionei-o. Isso é razão suficiente para pôr fora de questão um relacionamento calmo. Não há nada na nossa história que impeça o instinto filial de atribuir ao pai todos os obstáculos."

 

David Kepesh, a personagem central de animal moribundo fala sobre a sua desastrada relação com o filho. Somos os nossos genes, a educação dos nossos pais, o meio que nos rodeia, as idiossincrasias únicas que nos distinguem também nos caracterizam, como é evidente. Mas os nossos pais representam um papel decisivo naquilo em que nos tornamos, indubitavelmente.

 

A poucos meses de experimentar a paternidade estas palavras de Roth alertam-me. Nunca esquecer que o barro que moldarei é de início frágil, expectante, necessita de mão firme que não lhe estilhace as esperanças. Um admirável mundo novo aí vem, o decisivo momento que nos dirá se seremos bem sucedidos ou não desperta com este acontecimento único. Não há-de ser nada, há que enfrentar o desafio com um sorriso nos lábios. Tal como a malta do Duarte & Companhia enfrentava o perigo.

 

Em processamento...esperando ansiosamente...

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por bolaseletras às 23:11

Venha ao diabo e ajude-me a escolher

Segunda-feira, 20.04.09

CLÁUDIA VIEIRA? HELENA COELHO? 

                                  CLÁUDIA VIEIRA? HELENA COELHO? 

   

Uma mulher bonita não é aquela de quem se elogiam as pernas ou os braços, mas aquela cuja inteira aparência é de tal beleza que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas.

Séneca

 

 

É uma espécie de encanto numa mulher. Se tem charme, não precisa de mais nada; se não o tem, tudo o resto não serve para muita coisa.

James Barrie

 

 

É bom que as mulheres bonitas geralmente sejam estúpidas. Se também fossem inteligentes, seria uma injustiça.

Vittorio Buttafava

 

 

A beleza de um corpo nu só a sentem as raças vestidas. O pudor vale sobretudo para a sensibilidade como o obstáculo para a energia.

Fernando Pessoa

 

 

Quanto à beleza, pelo menos sabemos que acaba por morrer, e por isso, sabemos que existe.

Louis Céline

 

 

Um dos primeiros efeitos da beleza feminina sobre um homem é o de tirar-lhe a avareza.

Italo Svevo

 

 

Beleza é o poder pelo qual uma mulher encanta o amante e aterroriza o marido.

Ambrose Bierce

 

 

Se as mulheres bonitas tivessem todos os amantes que lhes atribuem, não havia maior castigo do que a beleza.

Júlio Dantas

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por bolaseletras às 22:48


Pág. 1/4





mais sobre mim

foto do autor


subscrever feeds



Flag counter (desde 15-06-2010)

free counters



links

Best of the best - Imperdíveis

Bola, livres directos & foras de jogo

Favoritos - Segunda vaga

Cool, chique & trendy

Livros, letras & afins

Cinema, fitas & curtas

Radio & Grafonolas

Top disco do Miguelinho

Política, asfixias & liberdades

Justiça & Direito

Media, jornais & pasquins

Fora de portas, estrangeirices & resto do mundo

Mulheres, amor & sexo

Humor, sorrisos & gargalhadas

Tintos, brancos & verdes

Restaurantes, tascas & petiscos

Cartoons, BD e artes várias

Fotografia & olhares

Pais & Filhos


arquivos

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2022
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2021
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2020
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2019
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2018
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2017
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2016
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2015
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2014
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2013
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2012
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2011
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2010
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2009
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2008
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D

pesquisar

Pesquisar no Blog