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Resumo do dia mais importante da vida até à data

Terça-feira, 30.06.09

Filho Miguel, deslumbrante e único:

 

Pai António, orgulhoso e babado:

 

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publicado por bolaseletras às 21:25

Radiohead - Paranoid Android

Segunda-feira, 29.06.09

 

Alcançar a perfeição é uma impossibilidade teórica que funciona como combustível da ambição humana. Um dia os Radiohead decidiram inventar um aditivo para a sua gasolina criativa e saíram-se com este Paranoid Android. Raras vezes uma música nos leva a tanto lado, cruza tantas sensações. A voz de Deus a existir andará por ali, digo eu.

 

Melancolia, claustrofobia, agressividade explosiva, a celestial paz de um outro mundo. A industriosa dor que acompanha o ser humano lado a lado com a redenção que ambicionamos. Se a música nos confunde e nos encosta à parede a banda desenhada que lhe dá forma entrega-nos definitivamente à abstração, à fuga da vidinha tão real e terrena. Mesmo que inconscientemente, é isso que todos procuramos naqueles 5 minutos em que qualquer música nos invade. A paranóia temporária liberta-nos. Experimentem.

 

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publicado por bolaseletras às 20:20

Da série pérolas na blogosfera - Violência no futebol e o triste fado dos energúmenos

Domingo, 28.06.09

  

Impossível dizer melhor que o besugo no blog adietarochemback.blogspot.com/. A violência no futebol é sempre obra de uma reduzida corja de energúmenos, não valia a pena o Sr. Rui Costa juntar-se à tropa. Fiquem então com as palavras de quem fala sem gaguejar:

 

No canal Benfica (aquele que faz relatos, é um gordo fanhoso e outro pancas qualquer), uma jovem com aspecto absolutamente neutro e regularmente feia sentenciou o Sporting.

Eu não estive lá, que moro longe. Mas li. E ouvi pessoas, sem ser aquela senhora neutra e omissa de encantos, e sem ser o Rui Costa, já agora, o nóvel mafioso (é ver os fatos azeiteiros que usa e aquilo tresanda a Berlusconi de pacotilha) da bola, que veio arengar sobre a hipótese de o campo da Academia não ter condições. Tem mais condições, pelo menos, que aquele lameiro do Seixal onde o Payaso e o Conejo vão pastar. E deixou de ter as condições que tinha (e tem) só depois de chegarem os arruaceiros das "lampinhas".

O Benfica é o clube mais afadistado, mais chula, mais azeiteiro de Portugal. Basta haver um clube como o Benfica para toda a gente perceber que há qualquer merda em Portugal que não bate bem. O Benfica é a maior gosma de Portugal e arredores, incluindo as cagarras das Berlengas e das Desertas. Isto é uma impressão minha? Olhem que já é antiga demais para ser apenas uma impressão.

 

 

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publicado por bolaseletras às 18:37

O clube dos poetas anónimos - Mana

Sábado, 27.06.09

 

 

Ainda do livro do clube dos poetas anónimos, um poema que transborda adolescência e inocência perdida. Os primeiros amores acabam sempre por doer como agulhas nos olhos. Porque estão predestinados à inevitável ruptura, porque experimentar é abraçar o erro, porque o homem só aprende batendo com a cabeça na parede.

 

Quando o primeiro amor é para a vida só o concebo como uma chatice pegada. Não me lixem,  viver é provar mais do que uma vez. Caso contrário, arriscamo-nos a sobreviver eternamente sequiosos. Da vida, da água da vida.

 

  

Mana

 

Acabei de ver o medo e não sei que forma tem.

Neguei a paixão num rasgo,

um ataque de histeria calou-me.

Contraio-me sem sentir dor.

 

No nevoeiro vivo sem desejos

uma estranha vontade de te olhar sempre,

não conhecer quem és.

Porque sorris docemente?

Porque passeias amor no olhar?

 

És simples e verdadeira como o azul do céu.

Só eu o sei.

 

O amor que por ti sinto é irreal

o amor de um teu irmão de outro mundo

que te quer sem apenas desejar teu corpo

te possui pela alma

num acesso de paixão desconhecida

não humana!

 

Num rasgo neguei a paixão.

Tenho medo.

 

 

 

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publicado por bolaseletras às 22:28

O tributo que não o é / Uma droga de país

Sexta-feira, 26.06.09

Não, este post não é um tributo a Michael Jackson. Apesar de concordar que ele foi um artista único e excepcional, continuo a privilegiar as qualidades humanas acima das loucuras de um génio. Michael foi um cantor fabuloso, mas foi também alguém que renegou a sua cor e a sua raça de um modo perfeitamente obsceno. Isto além de ser um fervoroso adepto da religiosa máxima "vinde a mim as criancinhas". Enfim, paz à sua alma, mas tenhamos juizinho.

 

Vamos agora à verdadeira razão deste post:

  

 

No passado mês de Abril um importantíssimo artigo sobre um caso de sucesso na estratégia de combate à droga, ao seu consumo e efeitos nocivos, foi publicado na revista Scientic American www.scientificamerican.com/article.cfm. Em poucas palavras, o caso português é apontado como um sucesso tremendo. A descriminalização do consumo de droga em Portugal resultou no alcançar do principal objectivo: redução das consequências na saúde devido ao uso de drogas e, ao contrário do que muitos temiam e agoiravam, não tornou Lisboa num destino turístico do tipo o "paraíso da droga".

 

Mais uma vez a notícia teve nenhum ou pouco impacto nos nossos media. Mais uma vez mostramos o quanto lidamos mal com o sucesso dos nossos pares, mesmo que estejamos a falar do Governo ou instituições públicas. Fica aqui o artigo. Leiam-no e orgulhem-se, porra!

  

"In the face of a growing number of deaths and cases of HIV linked to drug abuse, the Portuguese government in 2001 tried a new tack to get a handle on the problem—it decriminalized the use and possession of heroin, cocaine, marijuana, LSD and other illicit street drugs. The theory: focusing on treatment and prevention instead of jailing users would decrease the number of deaths and infections.

Five years later, the number of deaths from street
drug overdoses dropped from around 400 to 290 annually, and the number of new HIV cases caused by using dirty needles to inject heroin, cocaine and other illegal substances plummeted from nearly 1,400 in 2000 to about 400 in 2006,  according to a report released recently by the Cato Institute, a Washington, D.C, libertarian think tank.

 "Now instead of being put into prison, addicts are going to treatment centers and they're learning how to control their drug usage or getting off drugs entirely," report author Glenn Greenwald, a former New York State constitutional litigator, said during a press briefing at Cato last week.
 
Under the Portuguese plan, penalties for people caught dealing and trafficking drugs are unchanged; dealers are still jailed and subjected to fines depending on the crime. But people caught using or possessing small amounts—defined as the amount needed for 10 days of personal use—are brought before what's known as a "Dissuasion Commission," an administrative body created by the 2001 law.

Each three-person commission includes at least one lawyer or judge and one health care or social services worker. The panel has the option of recommending treatment, a small fine, or no sanction.

Peter Reuter, a criminologist at the University of Maryland, College Park, says he's skeptical decriminalization was the sole reason drug use slid in Portugal, noting that another factor, especially
among teens, was a global decline in marijuana use. By the same token, he notes that critics were wrong in their warnings that decriminalizing drugs would make Lisbon a drug mecca.

"Drug decriminalization did reach its primary goal in Portugal," of reducing the health consequences of drug use, he says, "and did not lead to Lisbon becoming a drug tourist destination."

Walter Kemp, a spokesperson for the United Nations Office on Drugs and Crime, says decriminalization in Portugal "appears to be working." He adds that his office is putting more emphasis on improving health outcomes, such as reducing needle-borne infections, but that it does not explicitly support decriminalization, "because it smacks of legalization."
 
Drug legalization removes all criminal penalties for producing, selling and using drugs; no country has tried it. In contrast, decriminalization, as practiced in Portugal, eliminates
jail time for drug users but maintains criminal penalties for dealers. Spain and Italy have also decriminalized personal use of drugs and Mexico's president has proposed doing the same.

A spokesperson for the White House's Office of National Drug Control Policy declined to comment, citing the pending Senate confirmation of the office's new director, former Seattle Police Chief Gil Kerlikowske. The U.S. Drug Enforcement Administration (DEA) and the U.S. Department of State's Bureau of International Narcotics and Law Enforcement Affairs also declined to comment on the report."

 

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publicado por bolaseletras às 22:21

Choque tecnológico did it again - do abre latas ao abre legs

Quinta-feira, 25.06.09

 

 

Sim, hoje é todo o conhecimento que tenho a dar ao mundo em geral e ao cidadão em particular.

 

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publicado por bolaseletras às 22:20

Momentos televisivos para mais tarde recordar - Mira Amaral

Quarta-feira, 24.06.09

 

 

O Sr. Engenheiro Mira Amaral está neste momento na SIC Notícias a perorar sobre o país, a crise, os investimentos públicos e, em simultâneo, a fazer algo a que já habituou os horrorizados telespectadores. Naqueles momentos em que o Sr. Engenheiro se aproxima do clímax do seu raciocínio, há um clique glandular no corpo da personagem que provoca um assomo de saliva e baba à boca que, além de extremamente deselegante, pode mesmo ser considerado asqueroso.

 

Não, não estou a gozar com um defeito físico da pessoa em questão nem com um momento menos feliz. O Sr. Engenheiro é já sobejamente conhecido por estes episódios, certamente que um amigo, a família, uma alma caridosa já lhe referiram esta peculiar característica. Porquê insistir? Porquê sujeitar o incauto telespectador a estes momentos de inesquecível terror televisivo? Não tem netinhos para cuidar, Sr. Engenheiro?

 

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publicado por bolaseletras às 23:39

Aparição (pérola 2) - Estatísticas da vida

Terça-feira, 23.06.09

 

" - Estudou a lição?

- Não peguei em livro - disse ela, sorrindo por entre o fumo do cigarro. - Não está contente?

- Contente? Porquê?

- Ouça, doutor: se alguma coisa me preocupou sempre foi ser consequente, unir o que faço ao que sinto. Porque não faz o mesmo?

- Como não faço o mesmo?

- Oh, não faz...Se o fizesse, já me tinha beijado...

 

A violência que me apanhou não foi súbita. Houve um silêncio de atordoamento. Até que na intimidade dos meus ossos, dos meus nervos, uma raiva de dentes me endoideceu. Sofia estava na minha frente, frágil e intensa como uma fibra de nervo; e eu senti-a toda colada ao meu apelo, aniquilada, num esmagamento de mãos torcidas, de mastigação...Ergui-me trémulo, apoderei-me dela, cerreia-a violentamente no meu calor, tentei reduzi-la toda a esse ápice incandescente, onde a vida infinita se me centrava.

 

Mas ela, com uma energia que era eficaz por me pôr diante de mim, por vir dela - um ser frágil -, repeliu-me com raios no olhar. Senti-me miserável como quem é apanhado nu: o que era do meu mistério, do meu segredo, ficara ali exposto, sem que Sofia me pagasse a minha revelação com a revelação de si própria."

 

 Vergílio Ferreira arrasa qualquer pretendente a escritor com este trecho de "Aparição". A beleza destes parágrafos só é ensombrada pela violência das sensações que pulsam das palavras, dos roçagares de roupa, dos silêncios estridentes, do desespero que só a paixão desperta no ser humano.

 

Uma aluna e um professor. Nada de exames nacionais, médias de entrada, exames facilitistas, estatísticas intermináveis que estreitam o processo educativo a estéreis realidades numéricas. É esta a verdadeira aprendizagem, deveriam ser estas as estatísticas a fazer:

 

 

- Quantos professores desesperadamente apaixonados por raparigas que estão, supostamente, proibidos de tocar?

 

- Quantos alunos platonicamente perdidos de amor por aquela professora que, em cada sorriso, se insinua nos seus sonhos molhados?

 

- Quantos professores Adão se aproveitaram das ingénuas mordidas das jovens Evas? Quantas maçãs podres nesse cesto?

 

- Quantos inexplicáveis insucessos escolares explicados por sentimentos que não se explicam?

 

- Quanta paixão perdida e irrecuperável no futuro? Quantos sonhos esmagados pela realidade dos números?

 

 

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publicado por bolaseletras às 22:10

Isto é mesmo muito bom

Segunda-feira, 22.06.09

Certamente são efeitos nefastos do calor que me vai derretendo, lenta e minuciosamente, o bom senso e a parte séria das flageladas meninges. Epá, mas isto é mesmo muito bom, o Marques Mendes então é de ir às lágrimas. Ponham os óculos escuros, estendam os penus ao sol e boçalizem-se com esta rapsódia inominável.

 

 

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publicado por bolaseletras às 22:12

O pai mais grávido

Domingo, 21.06.09

 

Há cerca de um mês, desafiado pela minha cara metade, concorri ao concurso "O pai mais grávido". Ao quê? Isso mesmo, ao prémio do pai mais grávido. Como é evidente, a primeira coisa que me ocorreu foi posar lado a lado com a futura mãe do meu filho, mostrando ao mundo o quão solidário estava com a proeminente gravidez dela/nossa, facto inequivocamente comprovado pelo volume abdominal que me faz acompanhá-la neste processo de crescimento. Em suma, a coisa estava no papo.

 

Mas não, parece que o concurso era mais sério. Dando liberdade aos concorrentes para porem a imaginação a correr, esperava-se uma demonstração do forte envolvimento do pai na gravidez da companheira. Bom, fiz então aquilo que mais gosto, em busca do almejado prémio. Singelamente, escrevi o que me ia na alma e no coração. Lamechas, certamente, mas lá deu para açambarcar o primeiro prémio e o correspondente cabaz da Mustela. Ora toma! Espero que gostem.

"Um desafio à altura de um verdadeiro sábio da existência e da condição humana, este que pede que nos elevemos à condição do pai mais grávido. É ela, a frágil e doce flor que dá sentido a este difícil jardim que chamam de vida, é ela que carrega o peso de uma vida sobre as graciosas ancas, é ela que faz de pai e de mãe mais grávida. 

 

Eu, homem orgulhoso da minha condição de futuro pai, divago em busca do sentimento da paternidade às apalpadelas, embasbaco em cada movimento do rebento que não conheço mas que, crescentemente, a cada pontapé, vou sentindo mais meu. Que posso então fazer para tornar mais digna esta triste e limitativa condição que durante 9 meses me acompanha, este ingrato papel de observador externo, de elemento quase estranho à mágica ligação gerada entre a mãe e o nosso futuro Miguel? 

 

Posso fazê-la sentir-se ainda mais especial. Posso dar-lhe todo o apoio e confiança que tenho em mim para fazer dela a mãe mais apoiada e confiante do burgo. Posso participar com ela em sessões de preparação para o parto, fazendo das tripas coração para conciliar urgências laborais com prazeres conjugais, desprezando os outrora imperdíveis jogos da Liga dos campeões à terça-feira. Posso massajar-lhe suave e sabiamente o corpo dorido, a perna massacrada pela ciática que o jovem Miguel não deixa esquecer, posso, com sinceridade, nunca esquecer de lhe dizer que é a grávida mais bonita de Portugal e arredores.

 

E para o meu filho, como me posso ir preparando para ser para ele o melhor pai do mundo? Há mais de duas mãos cheias de anos, quando escrevia poemas como quem come tremoços (uns atrás dos outros), escrevi sobre aquilo que, percebo hoje, não queria ser como pai. Naquele poema não estava eu ou o meu pai, estariam sim alguns fantasmas a que fui assistindo durante a minha vida. É este poema que não quero nunca que o Miguel viva:

 

-----------------------------------------------------------------------------

Sabes pai,

há quantos anos não leio a palavra amor

há quantas lágrimas não choro um beijo cristalino?


Os nossos quartos são chegados
distam menos que o brilho morto dos teus olhos
creio que ouves o pranto perdido no túnel da noite.
 
Porque não abres a porta
sem bater nem pedir licença?
Porque não entras no meu quarto de rompante
sem me deixares pensar se é ou não isso que quero?
 
Sabes pai,
há quantos anos

desejo a puta desta porta escancarada?

---------------------------------------------------------------------------- 

   

O amor é essencial. Alimentar esse amor desde o primeiro dia em que soube do milagre de gerar uma vida, uma vida que damos ao mundo, é essencial e mais natural do que a minha sede. Como o petiz está escondido, nada como fazer as vibrações de amor passar pelo fio condutor que é o coração e a pele da mãe.
  
Depois, enquanto os meses para o big bang vão encurtando, convém ir reflectindo, nunca esquecer que o barro que moldarei é de início frágil, expectante, necessita de mão firme que não lhe estilhace as esperanças. Um admirável mundo novo aí vem, o decisivo momento que nos dirá se seremos bem sucedidos ou não desperta com este acontecimento único. Não há-de ser nada, há que enfrentar o desafio com um sorriso nos lábios. Tal como a malta do Duarte & Companhia enfrentava o perigo.
 
Em processamento…esperando ansiosamente…sentindo-me como o pai mais grávido do mundo!  
 

 

 

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publicado por bolaseletras às 22:05


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