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Não à dependência

Quinta-feira, 31.07.14

 

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publicado por bolaseletras às 17:12

Vá, sorriso Windows 8.0, aprende com quem sabe

Quarta-feira, 30.07.14

Prontinhos para voltar, alegres e felizes, para o vosso cantinho acolhedor, para o sítio onde farão magia por mais 11 meses, aquele maravilhoso local onde os vossos neurónios produzirão que nem baratas loucas? Ah, e tal, é um cubículo pequenino, sujeito às terríveis variações do ar condicionado centralizado e dos humores das outras dezenas de baratas tontas que vos rodeiam, ah e tal, nem consigo pensar com tanto barulho, ordem e contra ordem, estratégia para vender e estratégia para comprar, atenção ao cliente/eu quero lá saber dessas melgas tens é que vender e acabou! Sim, não és uma máquina, mas isso de seres demasiado humano também não te levará a lado nenhum. Já que passas metade do dia a olhar para um écran e a interagir com um computador porque não te deixas influenciar mais por ele? Não te parece que ias ser mais produtivo, não achas até que poderiam criar laços para uma maior proximidade? Aposto que o humor desse teu certinho parceiro não te iria causar os problemas que o tipo do lado ou da frente constantemente te apresentam e de que tanto te queixas. Por ele, podes ter o ar condicionado no máximo ou até desligado, é um tipo porreiro e sem manias, vais ver. Vá, deixa-te de merdas e trabalha, daqui a 11 meses podes ir dar mais uns mergulhos, não sejas rezingão.

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publicado por bolaseletras às 17:44

Tratado sobre a preguiça

Terça-feira, 29.07.14

 

 

 

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publicado por bolaseletras às 18:27

Silly season - Sobre os genes amolecidos

Segunda-feira, 28.07.14

Não sei se este ano já aqui falei dos terríveis efeitos da silly season sobre as meninges próprias e alheias e, consequentemente, sobre os irrecuperáveis danos que esta época de calor, fastio e moleza provocam na qualidade média desta humilde morada. Hoje queria escrever sobre a debatida questão do predomínio dos genes sobre o meio ambiente, ou vice versa, no que respeita ao resultado dos nossos gloriosos ou inglórios esforços na criação de seres humanos decentes ou, pelo menos, que não desemboquem em refinados serial killers. Tinha tanto para dizer sobre isto que nem vos digo. Contudo, atendendo ao sol inclemente, aos jogos de pré-época que me ocupam por completo o cérebro, fica aqui um belo resumo desta controvertida questão na linguagem universal dos preguiçosos, isto é, em imagens idiotas que valem mais do que mil inúteis palavras.

 

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publicado por bolaseletras às 17:16

Por terras do Instagram - Elsa Hosk

Sábado, 26.07.14

 

O que é que eu gosto mesmo no Bolas e Letras? É que as bolas estão por todo o lado e as letras estão por mais sítios ainda, o que me permite num dia discorrer sobre os meandros da bola e as angústias leoninas, no outro sobre as misérias da humanidade, logo passando, sem apelo nem agravo, para um doce diálogo sobre o amor, a velhice e a força eterna da paixão. Como nada disto encerra a miríade de temas sobre que o Bolas e Letras gosta de perorar, volto às maravilhas do Instagram, à modelo sueca Elsa Host, cujo paizinho teve a brilhante ideia de promover junto de agências suecas de modelos, tinha a moça 13 aninhos. A Elsa foi também jogadora profissional de basquetebol na liga profissional feminina da Suécia, o que só lhe fez bem à saúde e ao crescimento. A Elsa gosta de devorar bananas (era inevitável minha gente, uma oportunidade destas não se pode perder), de trabalhar quase integralmente para o bronze (não me lixem, mostrar as maminhas não é rated X, isso já passou de moda), de dar mergulhos com as amigas, de nunca se comprometer dentro de um vestido preto, de pedir, com aquele jeitinho sensual só ao alcance das verdadeiras divas, silêncio para ficar concentradíssima a la Paulinho Futre e, obviamente, de festas, muitas festas. Stay with Elsa, stay alive!

 

 

 http://i.instagram.com/hoskelsa/ 

 

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publicado por bolaseletras às 22:13

Sobre o fim do Verão e este ainda mal começou

Sexta-feira, 25.07.14

 

O Verão pode ser um adeus mas um adeus só o é verdadeiramente quando nada permanece, quando tudo se esfumou no horizonte, quando as memórias do sal a beijar o corpo, do sol a afagar a alma são passageiras e se estilhaçam antes do primeiro dia de Inverno. Talvez recordar não seja viver, talvez viver de recordações seja um convite a um conforto demasiado confortável, quase paralisante. Talvez uma vida vazia de memórias seja uma estrada demasiado nua, sempre em busca de novos atalhos, de novos acontecimentos que recheiem e satisfaçam a memória temporária. Talvez o equilíbrio seja impossível, talvez o adeus seja sempre fracturante. Ela contemplava o final do Verão e sabia que se o adeus era para sempre era porque não tinha valido a pena dizer adeus. Nenhum Verão deverá deixar-nos para todos o sempre. Um adeus nunca deverá ser um adeus.

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publicado por bolaseletras às 17:28

Ricardo Salgado, o homem que nunca parou de sonhar

Quinta-feira, 24.07.14

 

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publicado por bolaseletras às 17:55

Fazer das fraquezas forças ou das forças fraquezas

Quarta-feira, 23.07.14

 

Robert de Niro é Jake LaMotta. A personagem teve o poder de eclipsar da minha memória que por trás havia de facto um actor que criou uma personagem mais real do que tantas vidas. Devo ter revisto o Raging Bull várias vezes, a última já há alguns anos, e o sabor que me fica na boca sempre que a memória o ressuscita é de desespero, é de um sofrimento agudo, aquela indizível dor que nasce de uma força aparentemente imbatível que existe apenas para ocultar as fraquezas que só o são pela recusa da sua existência.

 

Jake La Motta: Did you fuck my wife?

Joey LaMotta: What?

Jake La Motta: Did you fuck my wife?

Joey LaMotta: [pauses] How do you ask me that? I'm your brother and you ask me that? Where do you get you're balls big enough to ask me that?

Jake La Motta: You're very smart, Joey. You're giving me a lot of answers, but you ain't giving me the right answer. I'm gonna ask you again: did you or did you not?

Joey LaMotta: I'm not gonna answer that. It's stupid. It's a sick question and you're a sick fuck and I'm not that sick that I'm gonna answer it. I'm leaving, If Nora calls tell her I went home. I'm not staying in this nuthouse with you. You're a sick bastard, I feel sorry for you, I really do. You know what you should do? Try a little more fucking and a little less eating, so you won't have problems upstairs in the bedroom and you pick on me and everybody else. You understand me, you fucking wacko? You're cracking up! Fucking screw ball ya!

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publicado por bolaseletras às 17:27

Possível diálogo entre Pablo Picasso e Brigitte Bardot

Terça-feira, 22.07.14

 

- Não consigo perceber o que receias, Brigitte. Estás no auge da tua beleza, este é o momento a imortalizar, minha querida.

- Não quero, sei que não me sentirei bem nua durante tantas horas, exposta, indefesa, diante de ti, diante de qualquer homem.

- Minha preciosa menina, a nudez é o teu estado mais natural, é, desde o primeiro minuto, desde o primeiro choro, a emanação de toda a pureza do ser humano. Quanto a mim, meu doce, não tens que te preocupar, já vi demasiadas mulheres nuas para me deixar impressionar ou excitar por isso. Para mim será como ver despida a minha filha a quem vou dar banho.

- Queres com isso dizer que o meu corpo não te excita?

- Poderei deleitar-me interiormente com a visão de tão rara beleza, mas será mais um agradecimento à natureza por não desistir de tentar alcançar a perfeição do que um qualquer arrobo de excitação física. Estou velho, Brigitte, já não sou ameaça para velhas mulheres quanto mais para pepitas reluzentes como tu.

- Desculpa Pablo, não estou certa de que posar nua diante de alguém a quem não desperto desejo vá dar de mim a melhor imagem. Acho que por mais belo que fosse o retrato que de mim pintasses lhe faltaria vida, vibração, calor.

- As mulheres, minha querida, foram as mulheres que me sugaram a energia toda com essas eternas dúvidas e contradições. Vou-te pintar na mesma, bastou-me esta conversa para te despir com os olhos muito além da pele, bem mais perto do teu âmago do que imaginas.

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publicado por bolaseletras às 17:25

O poder curativo da escrita num mundo a enlouquecer

Segunda-feira, 21.07.14

 

Tanta merda que se escreve pelos blogs, facebook, twitter e o diabo a sete e só um tema deveria merecer a nossa preocupação até à exaustão, só uma realidade deveria interessar-nos e mexer connosco até à medula da nossa indignação. Matam-se crianças em guerras estúpidas, justas ou injustas, eu quero lá saber, estão-se a matar crianças em Israel, na faixa de Gaza, na Ucrânia, na Síria, em todos os sítios onde há gente que tem filhos mas que parece não se importar em matar os filhos dos outros ou de pôr os seus próprios em perigo. Já não basta as crianças que morrem porque lhes falta comida, água, medicamentos e tanta outra coisa que aqueles que as deveriam proteger não conseguem garantir-lhes, ainda temos uma matilha de filhos da puta que se entretêm a fazer valer a sua suposta razão enquanto matam crianças, como se estas fossem meros danos colaterais pequeninos, pequeninos como são os seus braços estilhaçados, as suas pernas mutiladas e os seus dedos que jamais voltarão a mexer. Sinto um vazio enorme que me deixa a garganta seca enquanto escrevo isto, sinto que nada mais deveria escrever enquanto não estancar esta gangrena de ódio e de cegueira colectiva.

 

Acho que é também por isso que escrevo, para não enlouquecer num mundo de incessantes loucuras sem justificação. Matar crianças não pode nunca ser justificável. Escrever escrever escrever esquecer esquecer esquecer.

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publicado por bolaseletras às 17:48


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