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Silly season - é prá menina e pró menino 1

Segunda-feira, 30.07.18

  

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publicado por bolaseletras às 13:17

A silly season está aí!!!

Sábado, 28.07.18

 

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Que saudades da silly season! Revistas cor de rosa, corpos embeiçados em bronzeadores a tresandar a óleos de coco e afins, o Bolas a aparvalhar e a dar um miminho às suas fiéis seguidoras fazendo com que as moças surjam acompanhadas pelos moços, a apostar tudo em moças a fazer poses ao lado de Vespas. These are the days! Enjoy!

 

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publicado por bolaseletras às 23:50

Para o sul!

Sexta-feira, 27.07.18

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Quando Jean-Paul Goude elaborou este cenário idílico, com recurso à ideia de calor abrasador emanado das formas e contornos de Laetitia Casta, sabia ser essencial introduzir um sinal de arrefecimento, que as gentes e os homens em particular não reagem bem aos verões excessivamente tórridos, sob pena de sofrerem alucinações dantescas ou de se entregarem aos efeitos sedativos das bebidas geladas ou das mulheres demasiadamente glaciares. Esta conversa toda só para dizer que parto hoje para terras mais quentes, mais a sul, onde espero apenas arrefecer as ideias, abrandar o ritmo, deixar que o sol lentamente me conduza à sensação de não mais aguentar o seu abraço ardente até que, vencido e convencido, me entregue mole e feliz nos braços salvíficos do mar azul e retemperador. Boas férias, minhas queridas amigas e diletos amigos. Carpe Diem!

 

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publicado por bolaseletras às 10:00

A sombra

Terça-feira, 24.07.18

  

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 Fotografia por Thomas Holm, "Exploration"

 

A vida passava sem se dar por ela, como um riacho contínuo, monótono, sem o rasgo das rochas escarpadas a cruzar-lhe o calmo e silencioso percurso. As descobertas há muito pertenciam a um passado longínquo, estava no meio da vida e a ausência de novas experiências, sobressaltos ou admiráveis imprevistos faziam-na sentir não haver mais para onde ir, que o caminho que restava se resumia a consecutivos e repetitivos círculos, que a sua vida era uma perfeita bola de cristal onde já nem o sexo dos anjos se discutia.

Foi então que, numa bela manhã de sol (não, foi numa manhã cinzenta e fria, mas não há histórias bonitas que comecem com manhãs cinzentas e frias) vislumbrou uma sombra de si e decidiu que queria conhecer melhor essa sombra, o que se escondia para lá de si e daquele mar morto de certezas e objetivos alcançados, queria cheirar os seus recantos não tão perfumados, desejava, agora sim, ardentemente, testar a dor, o prazer, a alegria que o seu corpo e a sua alma conseguiriam experienciar, ansiava conhecer-se muito para além do que se permitira até ao despertar daquela manhã, cinzenta e fria e, ainda assim, tão bela.

 

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publicado por bolaseletras às 15:18

O cheiro da liberdade

Sexta-feira, 20.07.18

 

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 Fotografia por Peter Brüchmann, Berlim, 1956

 

São demasiadas vezes difusas as nossas memórias de infância, bem mais do que a clareza com que recordamos as pepitas de pura felicidade então vividas. O que não se esfumou em forma de marcas de alegria em brasa que ainda hoje me queimam a pele foi o espaço, a liberdade, a rua, a descoberta, o cheiro a terra molhada, o suor de felicidade nos dias de calor abrasador. As brincadeiras em casa, os primeiros encantamentos com o ZX Spectrum tiveram o seu espaço, mas não encaixam nesse baú de memórias inesquecíveis. Mandem os vossos filhos para a rua, vão com eles se tiver que ser, mas deixem-nos sentir a liberdade de horizontes sem fim, permitam que o estimulante suor frio do desconhecido lhes aqueça a alma, não lhes castiguem os joelhos esfolados na gravilha e os calções beijados pelo verde sujo e libertador da relva molhada. Lembrem-se do que realmente vos fazia felizes. Vejam lá isso.

 

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publicado por bolaseletras às 11:03

O feitiço do vento

Quarta-feira, 18.07.18

  

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Passava pela vida sem dono nem rumo, mesmo que, aparentemente, atracasse temporariamente num determinado porto. Sempre que se demorava um pouco mais nas enseadas dos seus desejos o vento, tímido, mas insistente, soprava-lhe ao coração uma canção triste e misteriosa. A melodia, como uma feitiçaria do desencanto, guiava-a de novo ao mar sem fim e sem dono, tomada por uma necessidade férrea e dolorosa de cessar aquele cântico viciante e demoníaco. Ao contrário de muitos dos insondáveis mistérios da vida, um dia, num certo porto, percebeu finalmente o enigma que tanto a atormentara. A música jamais a abandonaria, o que lhe faltara até então era quem a percebesse com ela, quem mergulhasse no mistério da sua vida e sugasse até ao tutano todos os silêncios que a outrora demoníaca melodia lhe adormecia na alma.

 

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publicado por bolaseletras às 16:34

Merecemos enterrar Cristiano Ronaldo

Segunda-feira, 09.07.18

  

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Tanto pasquim desportivo, tanto programa/lixo televisivo em que se perdem horas, dias, vidas a falar de bola e não há uma alma, um jornalista, um comentadeiro que se aproxime um pintelhinho (não resisto em utilizar o termo imortalizado por João César Monteiro em “Recordações da casa amarela”) da clarividencia e da evidente justiça deste artigo do El País aqui do lado. Aqui fica, para vergonha geral e memória futura.

 

Merecemos enterrar a Cristiano Ronaldo

No se trata de lo que ha sido, sino de lo que es. De un jugador así solo se negocia su salida cuando le falten las dos piernas

Es natural que Cristiano Ronaldo se quiera ir, porque esa gente se está queriendo ir todo el rato (de los equipos, de las fiestas, de cualquier lugar), pero es menos natural que el Madrid no se remita a la cláusula de 1.000 millones, o al menos la rebaje a la mitad. Es decir, que el Madrid trate a Cristiano no tanto como a un jugador de 33 años, que es lo que está haciendo, sino como a un jugador que sigue en estado de gracia.

No se desprende uno de la felicidad, ni siquiera cuando se intuye que puede acabar en cualquier momento. Nadie se tira de una montaña rusa en la última curva. No se vende lo que da alegría pensando en que más pronto que tarde empezará a dar tristeza, porque entonces no nos enamoraríamos, no beberíamos, no viajaríamos. El Madrid aborda el negocio que supone un jugador con el que ganar dinero tras nueve temporadas, casi 500 goles y cuatro Copas de Europa. Pero a un fan no se le dice que Cristiano Ronaldo se va a acabar algún día antes de que se acabe.

Además de un presupuesto, el Madrid gestiona millones de emociones en todo el mundo. Hay críos que tenían seis años cuando Cristiano llegó al Madrid y hoy tienen 16: no conocen otro Real que el Real de Cristiano Ronaldo. Esos chicos merecen que el Madrid trate de retener a Cristiano como el Barcelona retiene a Messi. Y si Cristiano quiere marcharse, porque es un coñazo, un insensible y una tortura psicológica para cualquiera, el Madrid debería decirle que está haciendo historia aquí, que es su mejor jugador y el actual Balón de Oro: no se exportan balones de oro, se compran. No, al menos, por 100 millones. Porque el Cristiano de las últimas temporadas vale por lo menos 300.

Con el dinero que deje Cristiano el Madrid podrá fichar a un chaval de 24 años que marque en cuatro temporadas los goles que probablemente Cristiano marque en un año en Turín. O no: a lo mejor este año empieza el final. Pero los madridistas merecemos comprobarlo, no jugar a adivinarlo. Merecemos enterrar a nuestro ídolo. Merecemos la decadencia de Cristiano Ronaldo del mismo modo que al fundador de un imperio no se le empuja a una residencia sino que se le sufre en casa hasta que muera. Sobre todo cuando ese tipo hace tres meses estaba pegando un salto imposible y marcando de chilena el mejor gol de su vida. No se trata de lo que ha sido, sino de lo que es. De un jugador así solo se negocia su salida cuando le falten las dos piernas.

 

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publicado por bolaseletras às 16:50

O Miguel que já não é tão pequeno assim - 9 aninhos

Quarta-feira, 04.07.18

  

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O mundial, o trabalho, a vidinha e o diabo a sete fizeram-me esquecer do habitual textinho sobre o aniversário do meu primogénito, o meu querido Miguel. 9 aninhos de ensinamentos sem fim, de reaprender o que é ser criança e como devemos educar, respeitar, orientar e compreender este estado puro, maravilhoso e tantas vezes tão complexo. A bondade está lá, a alegria ingénua e pura também, tal como estão as naturais frustrações de quem cresce num mundo crescentemente complexo. Creio que ainda ninguém pensou a sério como será, no futuro, um mundo onde os miúdos têm acesso a uma enormidade de informação, onde podem ser muito mais críticos e conhecedores do que nós éramos na idade deles. Como será esse mundo, como serão estes miúdos daqui a 30 anos?

 

Para memória futura fica o Miguel com o apêndice por ele mais adorado e detestado, o seu querido, absorvente, fofo e quantas vezes irritante e desafiante irmão, o pequeno Francisco. Que sejas feliz, Miguel, que eu saiba orientar-te nesse sentido respeitando o caminho que escolheres. Com amor, o teu pai.

 

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publicado por bolaseletras às 17:19

Obrigado rapazes, é futebol

Terça-feira, 03.07.18

  

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Portugal perdeu, fiquei triste com os meus dois rapazes e com mais 10 milhões, mas a expressão “é futebol” faz-me hoje muito mais sentido do que em muitos fins de jogo do meu passado em que as lágrimas que me queimaram a face odiavam o jogador ou treinador que pronunciava esse fatídico dislate. Jogámos bem, jogámos mal, o treinador fez as escolhas corretas? Não sei sinceramente se isso nos leva a algum lado, mas é esse lado do futebol que faz de todos nós os mais iluminados especialistas de bola do planeta e nos atiça ainda mais a paixão por este fenómeno inexplicável. Senti em todos os jogos que a responsabilidade do título europeu nos tirou ousadia, nos pesou nas pernas, nos impediu de arriscar e de por em campo o talento que ainda vamos tendo e vai brotando nas novas fornadas de miúdos geniais que vamos formando (Bernardo Silva, Bruno Fernandes, Gélson Martins, etc. e tal). Depois, há a realidade que teimamos em não ver para que esta não embacie o irresistível brilho dos sonhos. Os centrais rijos mas envelhecidos, os médios fiáveis mas avessos a grandes velocidades, os pontas de lança que não existem ou que são ainda demasiado verdes para estas andanças (André Silva e Gonçalo Guedes). É assim a vida, meus amigos, é futebol. Saibamos ser gratos pelo que os nossos rapazes nos fizeram sonhar (ah, Professor Marcelo, você sabe sempre o que dizer, que delícia) e continuemos a debater na nossa cabeça e nas mesas de cafés os jogadores e as tácticas que indubitavelmente nos poderiam ter colocado no topo do mundo mas que o malvado do Engenheiro teimosamente ignorou. É futebol.

 

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publicado por bolaseletras às 12:31





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