Bolas e Letras
Era para ser sobre futebol e livros. Mas há tanto mundo mais, a mente humana dispersa-se perdidamente, o país tem tanto sobre que perorar, eu perco-me de amores bem para lá da bola e das letras: Evas, vinho, amor, amigos, cinema, viagens, eu sei lá!
Ahhh o Natal, as prendas, as luzes, as renas, os sininhos, a espada de Dâmocles...
Ahhh a indecisão, os suores frios, o receio de falhar e de desiludir mortalmente a pessoa amada! A espada de Dâmocles que paira sobre a nossa cabeça, balançando ameaçadoramente, aguardando que alguém, aquela pessoa que venha a odiar a prenda para ela escolhida corte o frágil e quase invisível fio que nos prende à vida, que a espada do ultraje e da rejeição nos entregue à perdição! Minhas amigas e meus amigos, ficam aqui algumas sugestões natalícias que poderão fazer de nós pessoas mais serenas, felizes e agarradas à vida. Não têm de quê.
Um par de conchas
Uma bicicleta com selim
Um veículo de transporte não poluente
Um ananás bem madurinho
Um animal de estimação multifunções
Um pôr do sol inesquecível
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Histórias quadradas da bola redonda
As histórias e historietas da bola que rola na relva, dos seus vergonhosos bastidores e do futebol português que a cada dia mais apodrece têm, felizmente, andado arredadas deste cantinho que se quer sério e honesto. Hoje, na sequência de uma “sã” e “amigável” troca de mensagens com amigos com má filiação clubística, foram tecidas diversas considerações sobre o estado da arte que, na possibilidade de um destes amanhãs eu poder já não estar entre vós, decidi partilhar com a humanidade em geral e com quem nada mais interessante tenha que fazer em particular. Fica aqui um relevante resumo das ilações retiradas e expressas por gente com alguns cursos, doutoramentos e experiência de vida e destas coisas da bola:
- Uma esmagadora maioria apoiou inicialmente Bruno de Carvalho. Posteriormente, vendo que o rumo seguido descambou por completo, abominaram o mesmo, defendendo, tal como mais de 70% dos sportinguistas, que o mesmo fosse corrido da presidência do Sporting.
- Do outro lado da segunda circular, parece existir um herói da gestão financeira e desportiva moderna, provavelmente embalado pelo famoso powerpoint em que a sua Direção explicava como dominar o futebol português “seduzindo” tudo e todos.
- Se de um lado da famosa circular lisboeta uns gostam de ter o clube limpo, mesmo que isso não lhes dê títulos, outros preferem ter o cofrinho recheado de taças e tacinhas, mesmo que para isso tenham que abdicar da honra, engolir sapos gigantescos e sabe-se lá mais o quê, tendo ainda que patrocinar gloriosas noites de núpcias à custa do seu pecúlio.
- Isto passa-se há mais de 10 anos e há quem ache que o problema deste país é a Justiça. Talvez seja…ou talvez nestes processos existam semelhanças de atitudes, posicionamentos e dignidades, mas parece-me a mim que existem sobretudo chocantes diferenças. Talvez seja por isso que uns vestem de verde e outros de vermelho.