Bolas e Letras
Era para ser sobre futebol e livros. Mas há tanto mundo mais, a mente humana dispersa-se perdidamente, o país tem tanto sobre que perorar, eu perco-me de amores bem para lá da bola e das letras: Evas, vinho, amor, amigos, cinema, viagens, eu sei lá!
Dinamarqueses de nome esquisito 0 - Sporting 0
Começa a ser penoso continuar a analisar o meu Sporting. Diria que depois de assistir a este jogo os adeptos do Sporting mereciam a companhia da moça de cima para lhes salvar a noite. Hoje, contra uns rapazes loiros, altos e bons rapazes mas pouco dotados para as coisas da bola, a equipa apresentou-se com três trincos que à sua frente viam Postiga e Djaló. Postiga e Djaló. Postiga e Djaló. Quanto tempo mais faltará para se perceber que a insistência nestes dois rapazes se aproxima perigosamente do ridículo? Quando Izmailov substitui Jéffren em vez de Djaló o ridículo arrisca-se a ser patológico.
Depois, para não deixar os rapazes sozinhos lá na frente, temos Polga e os seus passes longos inimitáveis. Polga e os seus passes longos. Polga e os seus passes longos. Sou adepto de alguma continuidade nas equipas de ano para ano, mas tinham de ser estes? Estes mais o Evaldo, aldo, aldo? O eco do cansaço começa a ser ensurdecedor. E as culpas de Domingos, em que proporção serão? Sinceramente não sei avaliar, mas hoje um amigo que está por dentro dos meandros do fenómeno disse-me que “A diferença para os tempos do Paulo Sérgio e do Carvalhal está nas madeixas”. Epá ó Domingos, vê lá isso. E aproveita e vai a um barbeiro para homens.