Bolas e Letras
Era para ser sobre futebol e livros. Mas há tanto mundo mais, a mente humana dispersa-se perdidamente, o país tem tanto sobre que perorar, eu perco-me de amores bem para lá da bola e das letras: Evas, vinho, amor, amigos, cinema, viagens, eu sei lá!
Nacional 2 - Sporting 3
Por entre os essenciais cuidados de puericultura de uma criança de tenra idade, intervalados com as laterais atenções a um pequeno sportinguista um pouco surpreendido com um concorrente inesperado, fui espreitando o clube do Senhor Alves contra o meu Sporting. Tal como Sá Pinto aproveitou este jogo para perceber que jogadores menos utilizados poderão ir com ele para a guerra, também eu aproveitei para tirar algumas ilações, não propriamente as mesmas que a do nosso Sá. Vi um Rubio com raça e qualidade para ser uma futura mais-valia do Sporting, mas que com aquela patética expulsão confirmou o porquê para não ter ainda maturidade para poder ser o suplente de Wolfswinkel. Mas tem pinta, o puto, lá isso tem. Ainda na senda dos jovens, percebeu-se que a arte de Carrillo é por ora desacompanhada de convicção e eficácia. Saiba Sá Pinto preencher as lacunas destes valorosos rapazes. Também muito interessante perceber que Sá Pinto privilegia o desempenho dos jogadores direccionado para o colectivo, em detrimento do brilho individual. Foi o que se percebeu quando substituiu Renato Neto ao intervalo depois de um excelente golo mas de um fraco desempenho no que aos equilíbrios da equipa no meio campo respeitava. Para finalizar, Marcelo Boeck, que confirmou que além de um fantástico motivador e ele de ligação entre os colegas é também um guarda-redes cheio de potencialidades e um valor seguro para um dia assegurar a substituição de Patrício. Enfim, saber com quem se pode contar para lutar futuras é fulcral para vencer as guerras que se avizinham.
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4 comentários
De Teresa a 23.04.2012 às 10:40
E aqui reside a sobrevivência de todo o grupo, senão mesmo da humanidade!
E um dos problemas que têm tido um Porto periclitante e um Benfica que não percebe muito bem o que lhes aconteceu foi o endeusar do individual. Que quando faltam, ficam sem santo e sem andor. Ao mesmo tempo que ao convenceres que são os maiores da minha aldeia, qual filho ingrato*, fiar-se-ão nessa condição para ter - o grupo - pendurado por um fio.
O Sporting também teve disso. Ao deixar de ter andou aos papéis; o Sá percebeu que "No More" e daí estes feitos - diria - quase surpreendentes. De um clube que por bem menos e em situações bem mais propícias não conseguiu dar a volta e joga agora até ao minuto 92.
* Como é que diz o Zazu a Mufasa?! Todas as famílias têm um (referindo-se ao Scar), na minha por acaso há dois ahahahahaha
De bolaseletras a 23.04.2012 às 21:20
De Teresa a 23.04.2012 às 22:10
É Lindo e um Must-See. A sério! Pertence, na minha opinião, a um dos 100 filmes obrigatórios.
Não mostrar ao Miguel quando o Pai estiver fora. A minha mais nova viu o filme quando o pai estava de viagem. De repente, olho para ela, vejo beicinho e sai um angustiado "O Shimba também não tem pai" e desata o berreiro
O hakuna matata perdeu qualquer impacto depois disso...