Bolas e Letras
Era para ser sobre futebol e livros. Mas há tanto mundo mais, a mente humana dispersa-se perdidamente, o país tem tanto sobre que perorar, eu perco-me de amores bem para lá da bola e das letras: Evas, vinho, amor, amigos, cinema, viagens, eu sei lá!
Anda Pacheco!
"Quem não tinha saudades do seu ar de bravata, da sua romba indignação, como um mestre zangado com os discípulos que, refractários, teimam em não seguir os seus justos ensinamentos? Percebe-se nas expressões de J. Pacheco uma ansiedade, uma vontade temerária de nos partir a espinha até que todos, esgotados mas reconhecidos, nos prostremos e lhe reconheçamos uma galilaica sabedoria. Um bem-haja Jaime, um dia certamente o mundo vai-lhe dar razão!"
O Ramires, de "O grande salto em frente", celebrou condignamente e com um toque de classe bem ao jeito de um médio criativo de elevado quilate, o regresso do enorme Jaime Pacheco dos confins do oriente. O Jaime tem tudo o que de melhor e pior tem o povo português e por isso faz-nos tanta falta. Olho para a ausência de rumo, de valores e de tomates que assola o meu Sporting e penso que se calhar o mestre Pacheco não era nada mal vindo no exacto momento que os leões vivem. Perdidos por cem, perdidos por mil.