Bolas e Letras
Era para ser sobre futebol e livros. Mas há tanto mundo mais, a mente humana dispersa-se perdidamente, o país tem tanto sobre que perorar, eu perco-me de amores bem para lá da bola e das letras: Evas, vinho, amor, amigos, cinema, viagens, eu sei lá!
Sporting 0 - Twente 0
Chegado agora do Alvalade XXI confesso que não tenho a mínima vontade de escrever e reflectir sobre o triste jogo contra o Twente. Se quiserem ler uma óptima análise que nos ajuda a parar para pensar sobre o futuro do futebol do Sporting, leiam o leão da estrela em: leaodaestrela.blogspot.com/. As sensações mais fortes que me ficaram do jogo foram as seguintes, estilo soundbyte:
- Como disse e bem o meu amigo lampião mancha negra, terá que haver no mundo ou num lado qualquer alguém melhor que o Caneira e, acrescento eu, que o Pedro Silva. Com estes laterais nem com o Messi, o Ronaldo e o Mourinho lá chegaríamos.
- Não será possível fazer a lavagem cerebral que se fez ao Miguel Veloso - grande jogatana - a mais uns tantos que por lá andam (Yannick, Djaló, Rochemback)?
- O toque de Midas de Carlos Queiroz parece estar a tirar o poder de resolução ao levezinho. Aliás, excesso de leveza é um dos males dos nossos atacantes que se perdem por entre as torres de outros futebois que não o nosso futebolzinho. Se para cá chega, lá para fora muitas vezes não.
- O Carriço tem de chegar longe. Tanta serenidade e categoria até arrepia.
- O azar não explica tudo.
- A nossa maior arma, a estabilidade na equipa e supostamente nas rotinas de jogo, não parece estar a jogar a nosso favor. Se calhar porque a estabilidade está a resvalar para previsibilidade e incapacidade de surpreender os adversários. As rotinas nem sempre são boas, está visto.
- Matigol é excelente. Falta-lhe quem acompanhe a velocidade do seu pensamento.
Paulo, mete lá isso a mexer pá, não permitas que deixemos de acreditar! Não cales o rugido do leão!