Bolas e Letras
Era para ser sobre futebol e livros. Mas há tanto mundo mais, a mente humana dispersa-se perdidamente, o país tem tanto sobre que perorar, eu perco-me de amores bem para lá da bola e das letras: Evas, vinho, amor, amigos, cinema, viagens, eu sei lá!
Cohen, Leonard Cohen (ganhem, por favor e por vocês, estes 5 minutos e meio de vida)
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Obrigado Leonard - Dance me to the end of love
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Blowing in the wind
How many roads must a man walk down
Before you can call him a man?
How many seas must a white dove sail
Before she sleeps in the sand?
Yes, and how many times must cannonballs fly
Before they're forever banned?
The answer, my friend, is blowin' in the wind
The answer is blowin' in the wind.
Yes, and how many years can a mountain exist
Before it's washed to the seas?
Yes, and how many years can some people exist
Before they're allowed to be free?
Yes, and how many times can a man turn his head
And pretend that he just doesn't see?
The answer, my friend, is blowin' in the wind
The answer is blowin' in the wind.
Yes, and how many times must a man look up
Before he can see the sky?
Yes, and how many ears must one man have
Before he can hear people cry?
Yes, and how many deaths will it take till he knows
That too many people have died?
The answer, my friend, is blowin' in the wind
The answer is blowin' in the wind.
Nunca liguei muito ao prémio Nobel da Literatura. Para mim um bom livro e um bom escritor são bons se seguem os mesmos critérios que me fazem eleger um vinho como bom: um bom vinho é aquele que eu gosto. A excitação por já ter bebido um livro de um nobelizado não me habita as meninges e não corro esbaforido à livraria mais perto após ouvir o anúncio do Nobel da literatura. Bom, neste caso teria de correr para um loja de CD´s, porque a academia sueca decidiu armar ao moderninha e surpreendente. Confesso que não embalo nas críticas primárias pelo Nobel dado ao Bob Dylan, mas também não tenho orgasmos prematuros como muitos dos que defendem a justiça do prémio a esse monstro do que chamam “o expoente máximo da tradição musical norte-americana” ou coisa que o valha. Não tendo portanto muito a dizer sobre o assunto tenho no entanto a dizer que as linhas acima, mesmo que não acompanhadas pela fantástica melodia Dyliana, são dignas de um qualquer prémio Nobel, que não sendo da paz, também não desmerece a literatura.
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The sound of silence
Retrato de Theolonius Monk, por Herb Snitzer
Há dias em que o nosso cérebro clama por paz, paz à séria, sem pensamentos simples ou raciocínios complexos, sem dilemas mínimos ou dramas de vida e de morte, o desejo simples e intenso de que o nosso horizonte intelectual se apresente, por um dia, umas horas que sejam, desprovido de impasses tremidos ou convicções inabaláveis. Paz, apenas a paz de quem navega no mar morto sob o sol morno de um qualquer fim de tarde. A acompanhar, porque a nossa fábrica de pensamentos jamais se submeterá à inacção - por muito que nos procuremos forçar a tal - recomenda-se o recurso à música, à sua força surda e avassaladora, substituir o emaranhado da incessante teia de estímulos pelo som que nos entra pelos olhos e nos isola do som que não interessa, nos possui pela alma e nos esgota na entrega completa a essa voluptuosa feitiçaria dos sentidos.
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Singela homenagem ao Cante Alentejano
Quatro pacientes estão reunidos. O terapeuta pede que todos se apresentem, digam qual é sua actividade e que comentem porque a exercem.
O primeiro diz: - Chamo-me Francisco, sou médico porque me agrada tratar da saúde e cuidar das pessoas.
O segundo apresenta-se: - Chamo-me Ângelo. Sou arquitecto porque me preocupa a qualidade de vida das pessoas e como vivem.
A terceira diz: - Chamo-me Maria e sou lésbica. Sou lésbica porque adoro mamas e rabos femininos e fico louca só de pensar em fazer sexo com mulheres.
Faz-se um silêncio...
Então o Alentejano diz: - Eu cá sou o Manel Jaquim e até há pouco achava que era pedreiro, mas... acabo de descobrir que afinal sou lésbica.
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É de aproveitar, enquanto sonhar não paga imposto
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"People are Strange" - The Doors
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Dificilmente não são a melhor banda do universo e arredores, dificilmente esta não é a melhor canção de todos os tempos