Bolas e Letras
Era para ser sobre futebol e livros. Mas há tanto mundo mais, a mente humana dispersa-se perdidamente, o país tem tanto sobre que perorar, eu perco-me de amores bem para lá da bola e das letras: Evas, vinho, amor, amigos, cinema, viagens, eu sei lá!
A cidade onde o café melhor sabe
Não conheço o livro, não conheço a Marina, mas conheço bem o prazer de beber cafés pelos cafés de Lisboa. Esplanadas, estabelecimentos clássicos, tascas, botequins de bairro, quiosques sob a sombra de frondosas árvores, o sabor único dos grãos nem doces nem amargos, o cheiro que nos acorda antes sequer de as papilas se deixarem acordar pelo estímulo da cafeína. Há milhares de coisas mal neste país, mas começar o dia com um café num qualquer café desta cidade única dá-nos força para derrubar, desde logo, umas centenas de entraves e tornar o dia em algo prometedor. Não sou apologista que o café se beba em casa, no conforto artificial de uma qualquer máquina Nespresso. Mas, se tiver que ser, e nunca esquecer que o que tem que ser tem muita força, que o façam por uma boa razão, grão a grão…
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2 comentários
De Teresa a 22.11.2016 às 23:14
Talvez porque nunca tenha visto nele um ritual que me levasse a render ao encanto do dito. Para calcorrear os cafés lindos e mágicos de Lisboa até me rendia ao hábito. Vício...
No meu local de trabalho há uma série de rituais associados ao "cafézito" que não me deixa alternativa a continuar a dizer "não bebo. obrigada."...
E se em casa passa por espalhar os grãos pelo chão estamos conversados António