Bolas e Letras
Era para ser sobre futebol e livros. Mas há tanto mundo mais, a mente humana dispersa-se perdidamente, o país tem tanto sobre que perorar, eu perco-me de amores bem para lá da bola e das letras: Evas, vinho, amor, amigos, cinema, viagens, eu sei lá!
Chamem o Murphy!
O nosso Cristiano continuará a ser o melhor ser humano a jogar à bola nesta bola que habitamos. O genial anão argentino não entra para estas contas pela simples razão que extraterrestres possuídos jogam noutros campeonatos. Se no primeiro golo Messi colocou uma mão no troféu do melhor jogador do mundo de 2015, no segundo, ao fazer Boateng desfazer-se como um castelo de cartas um segundo antes de fazer um chapéu, com o seu pior pé, ao melhor guarda-redes do mundo, Messi abraçou para a eternidade o título do melhor do mundo de 2015. Por fim, para os patrioteiros convictos como eu, deu uma bofetada de luva branca com a assistência com que enterrou as esperanças do Bayern de Guardiola. CR7 tem uma última hipótese: eliminar a Juventus e fazer melhor que Messi na final de Berlim. Tudo é possível, mas dava jeito que alguém chamasse o padre Murphy para exorcizar o anãozito endiabrado.