Bolas e Letras
Era para ser sobre futebol e livros. Mas há tanto mundo mais, a mente humana dispersa-se perdidamente, o país tem tanto sobre que perorar, eu perco-me de amores bem para lá da bola e das letras: Evas, vinho, amor, amigos, cinema, viagens, eu sei lá!
Elas tardam mas não falham...as selfies!
Se há fenómeno paradigmático dos dias que vivemos esse é o fenómeno das chamadas selfies, as fotografias que meia humanidade tira a si mesma. Correndo o risco de chover no molhado, tão debatido tem sido este fracturante tema, diria que a selfie mais não é que um caldeirão de manifestações humanas, no qual cabem a desesperada busca de protagonismo, a vaidade, o mero e saudável pagode, ou, simplesmente, uma forma de preencher os buracos temporais de quem nada mais tem que fazer. Eu próprio já terei publicado umas selfies, geralmente grupais, nas malfadadas redes sociais, pois mantenho esta dúbia perspectiva de que se não posso vencer as parvoeiras dos tempos que vivemos o melhor é adaptar-me a elas, sem nunca violentar a minha consciência, claro está. Apesar do mau gosto de muitas selfies que por aí se encontram não me apetece entrar no coro politicamente correcto que abomina esta prática onanística. Defendo que somos livres para o bem e para o mal, desde que não penetremos na esfera do próximo. Em suma, este texto não está grande espingarda, mas o tema também não me inspira inesquecíveis teses sobre os delírios da condição humana, as coisas apenas são como são. Ainda assim, está lançado o mote para posts vindouros sobre o tema selfies. Tenham medo, tenham muito, muito medo.
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2 comentários
De Teresa a 30.05.2014 às 23:50
Eu adoro mas - SURPRESA! - para mim não serve. Como eu digo, para me fazerem uma surpresa têm de me avisar com um mês de antecedência
