Bolas e Letras
Era para ser sobre futebol e livros. Mas há tanto mundo mais, a mente humana dispersa-se perdidamente, o país tem tanto sobre que perorar, eu perco-me de amores bem para lá da bola e das letras: Evas, vinho, amor, amigos, cinema, viagens, eu sei lá!
Put yourself at stick!
Se há destino a que um dia a evolução humana nos conduzirá é ao ponto em que as mulheres perceberão, em definitivo, que estão melhores sozinhas do que a aturar-nos. É crescente o número de mulheres que se afirma na sua individualidade, rindo-se negligentemente dos tempos em que o complemento masculino era um ingrediente imprescindível para uma vida completa e socialmente aceitável. Entregam-se à natureza, às coisas do espírito, à arte, às séries de televisão, entregam-se a tantas distrações ou focos mais elevados que tudo aquilo que nós mediocremente lhes proporcionamos. Ah, e tal, e o sexo, e o amor, e os filhos, elas não podem viver sem nós! Tolices, palermices de quem não olha à sua volta. Já se deram conta do manancial de brinquedos sexualmente prazeirosos e bem mais competentes do que nós que por aí andam à distância de um clic na Internet? Já perceberam que as mulheres são as mais recentes predadoras, que o one night stand é terreno cada vez mais feminino? O amor? Mas nós algumas vezes soubemos amá-las como realmente merecem? Os filhos? Há muitas mulheres que sabem não ter nascido para parir, aturar, educar e obter a sua felicidade das maravilhas que as crianças nos propiciam e vivem muito bem sem isso. Além disso, como se percebe, a adopção é cada vez mais uma palavra banal no léxico gramatical dos tempos que vivemos. Já compreenderam que se não mudamos elas é que se mudam? Ponham-se a pau, companheiros, a coisa não está para brincadeiras.