Bolas e Letras
Era para ser sobre futebol e livros. Mas há tanto mundo mais, a mente humana dispersa-se perdidamente, o país tem tanto sobre que perorar, eu perco-me de amores bem para lá da bola e das letras: Evas, vinho, amor, amigos, cinema, viagens, eu sei lá!
Questões que, a ser respondidas, fariam do país um país melhor
- Quais as condutas que deverão ser seguidas pelos profissionais das forças de segurança, que constam nos manuais de procedimentos dessas mesmas forças, em casos de insultos ou cuspidelas a esses profissionais, em situações em que não esteja em causa perturbação da ordem pública? Há algum ponto específico sobre especiais cuidados a ter no caso de estarem menores presentes? A comunicação social já se pronunciou sobre este ponto, mas era muito importante que fossem as entidades responsáveis a divulgar publicamente estas regras internas.
- Considerando as repetidas situações de vandalismo, de violência gratuita e de perturbação de ordem pública, porque é que os festejos de títulos desportivos não são remetidos para os estádios, pavilhões, casas do clube desses mesmos clubes? Estão à espera que morra alguém? Há algum gosto particular por ver o espaço público vandalizado e por ser todo o país a pagar esses prejuízos?
- Porque é que nos festejos de títulos da agremiação benfiquista quando alguma coisa corre mal nunca estiveram envolvidos adeptos do Benfica, mas sim apenas energúmenos que, obviamente, segundo a opinião dos dirigentes desse clube, não representam o universo benfiquista? Somos todos papalvos?
- Quem foi o genial responsável que determinou, ou se esqueceu de determinar, que os bares do estádio do Vitória de Guimarães que estariam acessíveis aos adeptos e às claques benfiquistas ficariam sem vigilância policial? Antecipar problemas, é alguma ciência assim tão oculta?
- Quem é esta gente que rouba, assalta e agride sob o manto de adepto do futebol? Não será este o verdadeiro manto?