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Silly Season!!!

Segunda-feira, 20.07.15

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O Verão está aí em força e a ninguém apetece ler blogs entediantes e armados ao carapau de corrida, quanto mais escrevê-los. Nem vos conto o miserável impacto que o post antecedente sobre essa chatice que são os livros teve no mundo em geral e na mui restrita comunidade de loucos (mas gente boa) que aqui vêm perder 5 minutos diários em busca sabe Deus do quê. Assim sendo, e porque o calor aperta e a sede desperta, mergulho na silly season e no que realmente interessa: corpos bronzeados, romances e escandaleiras de verão e, como não podia deixar de ser, umas pitadas do defeso futebolístico. Não o faço para ver se atraio o público cansado da Revista Maria e do Correio da Manhã, mas sim porque o meu pobre cérebro também precisa de fazer uma pausa kit kat. Vamos a isso, toca a pôr o cérebro de molho e o corpo ao sol!

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publicado por bolaseletras às 15:52

A flor desperdiçada da juventude?

Segunda-feira, 13.07.15

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Passava os olhos por um qualquer blog desses armados ao sério e com profundas raízes na pseudo-intelectualidade das coisas que são tão mais simples do que aparentam, que acabei por me enredar num emaranhado de teias de letras pelo que, inevitavelmente, acabei a interrogar-me sobre a justeza de uma reflexão que por lá brotava. Queixava-se o autor do desperdício que é viver a juventude, fase da existência em que a força brutal inspirada pela fome de viver é tanta, mas tanta que se torna inglório não saber para e como direcionar tanta energia indomável. Isto faz todo o sentido quando mais tarde olhamos para trás e percebemos o que andámos a fazer com toda aquela tesão pela vida que nos consumia. Ainda assim, quero acreditar que se tivéssemos o discernimento e a maturidade para utilizarmos da melhor forma essa potência descontrolada, rapidamente nos tornaríamos em adultos felizes, depois realizados, depois estabilizados e, lenta e inelutavelmente, em adultos consumados e aborrecidos. Nem tudo o que parece é, nem tudo o que deveria ser é realmente o melhor.

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publicado por bolaseletras às 11:46

Vou ali e já venho que o calor aperta e a sede desperta

Sexta-feira, 26.06.15

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Com a onda de calor que se anuncia adivinha-se que a silly season vem aí, a trote veloz, cavalgando nos cérebros adormecidos pela canícula. Temendo que essa avassaladora onda se apodere das rédeas do destino aqui do estaminé, fecho o blog no fim-de-semana e parto para o Oeste profundo. Amigos, crianças, boa comida e melhor bebida e pode ser que regresse com energia para explicar ao Tsipras o que falta fazer. Caso contrário, entregar-me-ei sem grande resistência ao espírito da saison, qual alcatrão derretido pela força inclemente do sol e do peso das britânicas sandálias dos filhos de Sua Majestade, esses torresmos cor de lagostim que invadirão as nossas tão belas quanto esbulhadas praias algarvias. Isto está já a deixar de fazer sentido, o melhor mesmo é abalar e dar um mergulho. Não se apoquentem, isto são só 3 meses de parvoeira que passam enquanto o diabo esfrega o olho. Até já!

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publicado por bolaseletras às 15:01

Se eu tivesse um blog porno-humorístico este seria, inapelavelmente, o primeiro post

Sexta-feira, 27.02.15

 

ATENÇÃO: POST INTERDITO A MENORES DE 18 ANOS E A MAIORES PÚDICOS, SEM SENTIDO DE HUMOR E FACILMENTE IMPRESSIONÁVEIS

 

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publicado por bolaseletras às 17:19

Ohohoh, 300.000 já cá cantam - Obrigado a todos!

Quinta-feira, 11.12.14

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Quase sem me aperceber, o Bolas e Letras ultrapassou hoje as 300.000 visitas. Não estou grandemente inspirado para avançar com umas palavras grandiloquentes sobre o feito, até porque não sei se isto é assim grande feito. O que sei é que escrever livremente me ajuda a libertar o espírito, a exercitar as meninges e a aguçar o sentido crítico. A acrescer a esses benefícios vem o mais importante, as pessoas que o blog me deu o privilégio de conhecer, as suas ideias e opiniões que mesmo contrastando com as minhas me alargam o horizonte. Não esquecer também as moças refrescantes e resplandecentes, as raras mas inesquecíveis alegrias do meu sporting, os livros que me marcam a vida. Como não podia deixar de ser, são ainda por aqui efetuados regulares estados da nação que, sabe-se lá, poderão num futuro mais próximo ou longínquo servir de testemunho vital para a compreensão do que por aqui andámos a fazer. Enfim, gosto muito deste cantinho e, apesar da crescente falta de tempo, não me cansei ainda dele. Obrigado a todos o que aqui vêm, mais aos que vêm por bem e um bocadinho menos ao que terão outros intuitos, mas até a esses convém estar reconhecido, nem que seja porque me fazem mais forte. Beijos, abraços e um forte bem-haja, boa gente!

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publicado por bolaseletras às 18:24

Ainda sobre moças avantajadas e os guardiões das supostas verdades

Quinta-feira, 04.12.14

jornal_men_reading_melinda_street[1].jpg

Como nunca é demais repetir as raras pérolas de que a blogosfera vai deixando rasto, reforço a chamada de atenção do Luís M. Jorge e destaco com a devida vénia a excelente análise do blogger Morgado Fernandes. Como alguém hoje questionava em carta escrita a vermelho ao Diário de Notícias, perguntando “quem nos guarda dos guardas?” - supostamente referindo-se aos representantes do poder judicial – eu, que prefiro que os guardas a que se refere o Senhor Engenheiro nos vão guardando sem a guarda de sabe-se lá que poderes a não ser a dos guardas judiciais das instâncias superiores (em que pensaria o Senhor Engenheiro? Polícias de Juízes? Fiscais dos bons costumes jurisprudenciais?), considero a questão bem mais pertinente quando aplicada à classe dos jornalistas. O poder deste quarto poder é já hoje imenso, para que a ausência de controlo de qualidade (falo em controlo de qualidade, não de controlo ou censura, atenção) da sua actividade não seja encarada como uma questão fundamental numa sociedade moderna.

A falta de cuidado, profissionalismo, muita preguiça e zero qualidade que se percebe no post acima referido acontece porquê? Sem querer fazer nenhum tratado sobre o porquê do estado dos media nos dias de hoje, avanço desde já com uma explicação, alicerçada em dois factores que se misturam gerando uma mistela que tem tanto de explosivo como de intragável: o desinvestimento dos meios de comunicação social em recursos humanos aliado ao avassalador volume de informação, verdadeira ou falsa, testada ou meramente vomitada pelas redes sociais da moda, gratuita e acessível num clique ao público em geral ou a jornalistas sem tempo, sem experiência ou formação técnica ou deontológica minimamente suficiente, sem autorização superior para gastar tempo e recursos em investigações jornalísticas sérias – essa mistela trouxe-nos aqui, a um estado da arte em que nunca podemos ter a certeza de que o que estamos a ler corresponde à realidade ou ao universo da ficção. Quem nos guarda dos guardadores da suposta verdade?

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publicado por bolaseletras às 17:47

...da grossa

Quarta-feira, 24.09.14

 

Na vida de um blog e sobretudo do seu mentor, há sempre aquele dia em que a folha em branco se mantém em branco, naquele terror provocado pela falta de tempo, pela ausência de inspiração ou de posts em arquivo. Nesses casos, geralmente a solução para não deixar o blog em banho maria passa por colocar fotos de ninfas, umas piadolas, uns cartoons à maneira de “vamos lá encher o chouriço e isto até tem piada ou o bikini da moça até casa bem com o fundo do blog”. No entanto, assumo, o último post é próximo do lamentável, é coisa para reflectir e concluir “que bela merda de post”. As moçoilas têm sem dúvida um elevado calibre e uma generosa dose de graciosidade, mas a ligação com as tartarugas é forçada, infeliz, digna de um adolescente em busca da piada e da glória fácil. Assumo, fiz merda da grossa. E é neste ponto que eu quero tocar, na essencialidade de todos nós, em nossa casa, no nosso trabalho, sermos capazes de evitar as desculpas fáceis e a fuga à ocultação do sol com a peneira, repetindo, sempre que necessário, este libertador mantra: “Fiz merda da grossa”. O mundo seria um lugar bem melhor se alguns ministros assumissem que quando escolheram certos dirigentes ou braços direitos olharam mais para o cartão partidário ou para as relações pessoais, o que, naturalmente, só poderia ter um resultado prático: esse mesmo, merda da grossa. Isto aplica-se obviamente também a alguns dos melhores jogadores da bola ou aos treinadores destes que, ao invés de desviarem todas as atenções para o apito do árbitro que se manteve silencioso quando devia marcar aquele penalty mais do que evidente, esquecendo o remate para a bancada com a baliza escancarada, o 11 mal escalado, a substituição lamentável ou aquela entrada de carrinho assassina, deveriam simplesmente chutar a bola para a bancada e gritar ao vento: “Fiz merda da grossa!”. Acreditem, repitam o mantra, pode ser mais libertador do que o próprio acto físico em si. Experimentem lá: “Fiz merda da grossa”.

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publicado por bolaseletras às 18:37

O poder curativo da escrita num mundo a enlouquecer

Segunda-feira, 21.07.14

 

Tanta merda que se escreve pelos blogs, facebook, twitter e o diabo a sete e só um tema deveria merecer a nossa preocupação até à exaustão, só uma realidade deveria interessar-nos e mexer connosco até à medula da nossa indignação. Matam-se crianças em guerras estúpidas, justas ou injustas, eu quero lá saber, estão-se a matar crianças em Israel, na faixa de Gaza, na Ucrânia, na Síria, em todos os sítios onde há gente que tem filhos mas que parece não se importar em matar os filhos dos outros ou de pôr os seus próprios em perigo. Já não basta as crianças que morrem porque lhes falta comida, água, medicamentos e tanta outra coisa que aqueles que as deveriam proteger não conseguem garantir-lhes, ainda temos uma matilha de filhos da puta que se entretêm a fazer valer a sua suposta razão enquanto matam crianças, como se estas fossem meros danos colaterais pequeninos, pequeninos como são os seus braços estilhaçados, as suas pernas mutiladas e os seus dedos que jamais voltarão a mexer. Sinto um vazio enorme que me deixa a garganta seca enquanto escrevo isto, sinto que nada mais deveria escrever enquanto não estancar esta gangrena de ódio e de cegueira colectiva.

 

Acho que é também por isso que escrevo, para não enlouquecer num mundo de incessantes loucuras sem justificação. Matar crianças não pode nunca ser justificável. Escrever escrever escrever esquecer esquecer esquecer.

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publicado por bolaseletras às 17:48

Um caminho, apenas um caminho

Quinta-feira, 17.07.14

 

Um tipo depara-se com uma imagem destas num desses inúmeros blogs que por aí proliferam, armados aos cucos e que evacuam sentenças sobre os habitantes do mundo blogosférico com a facilidade com que se rega de azeite uma suculenta salada de tomate e pimentos, e sabe que, inelutavelmente, vem aí jorro de sabedoria, pérolas da ética e do sentido da vida, soluções que farão cair-nos sobre os ombros o ansiado manto da felicidade eterna. O próprio Bolas e Letras, casinhoto mais vocacionado para as tretas da bola e as tetas que nos animam os dias, deveria, de mãos dadas com o seu tão demasiadas vezes pouco humilde autor (oui, moi même) envergonhar-se de ter botado a pata nessas vaidosas areias movediças da auto-ajuda e do sugestionamento compulsivo. O homem percorre aquele caminho pela simples razão de que aquele é o caminho para chegar ao sítio que pretende. O homem caminha só porque mais ninguém, naquele preciso momento, decidiu seguir aquele rumo, e temos toda uma tese de doutoramento sobre a condição humana e a incessante caminhada para o cumprimento do destino da humanidade. O homem foi só ao bar comer uma bucha e mamar uma jola, deixemo-nos de tangas!

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publicado por bolaseletras às 19:04

Tic tac, tic tac...

Terça-feira, 01.07.14

 

Tic tac, tic tac, tic tac, voraz, diabólico, em modo non stop. O esforço para alimentar o blog com temas de interesse razoável tem sido nos últimos tempos titânico, sobretudo devido à falta de tempo de qualidade para o fazer. Vejo comentários interessantes ou provocadores a que não consigo responder com a merecida análise crítica, vejo tudo a acontecer neste mundo em permanente mutação e não encontro forma, segundos, minutos para jorrar no blog a minha apreciação sobre todas as mundanidades e essencialidades da condição humana e da falta dela. Assim, dou prova de vida neste queixume tão lusitano, esperando que o meu mal não seja o de tanta gente que se queixa do mesmo mal: não há falta de tempo, há sim muita dificuldade em estabelecer prioridades.  

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publicado por bolaseletras às 18:15





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