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Cristiano Ronaldo vs UEFA

Quinta-feira, 20.09.18

 

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Os senhores do poder nunca gostaram de histórias bonitas em que os anões se agigantam, em que quem veio do nada consegue, à custa do seu sangue, suor e lágrimas escalar ao topo da montanha, ombreando com os poderes e hábitos instalados, tapando o sol aos que julgavam que o sol eternamente nasceria só para eles. Cristiano Ronaldo, nascido no seio de uma família pobre (não era humilde, era mesmo pobre), contra todas as adversidades, invejas e vaticínios, tudo venceu, tudo derrubou, sempre sem padrinhos, só com a sua imparável força interior, talento e esforço sobre humano que sempre pôs em tudo o que fez pela sua paixão, pelo seu sonho de ser o melhor jogador do mundo.

 

Há umas semanas a UEFA atribuiu o prémio de melhor jogador do mundo a Modric, um belíssimo jogador que fez uma excelente época. Cristiano, que fora a estrela da Liga dos Campeões, que com o fruto do seu trabalho a deu de mão beijada ao Real Madrid, foi preterido face a um belíssimo jogador, mas que em nada se pode comparar a ele, sobretudo num ano magnífico para o jogador português. Cristiano, ferido mas amigo, deu os parabéns a Modric mas não pôs os pés na cerimónia da UEFA, pois recusa ser um fantoche nas mãos dos grandes senhores (sempre recusou) e porque não é hipócrita. A UEFA, velha e vingativa, ontem expulsou-o de campo, sonhando que assim conseguirá terminar com o sonho do nosso menino. A UEFA declarou internamente, em surdina, nos meandros cinzentos dos corredores do seu poder bafiento, que Cristiano é persona non grata. A UEFA só não sabe que quem comeu o pão que o diabo amassou, e ainda assim passou fome, e ainda assim não desistiu até chegar ao topo, quem assim é não verga, não desiste, chora mas não vira a cara. É a tua última batalha, Cristiano, e todos os que amam verdadeiramente o futebol, todos os que sabemos quem és e o que nos deste sabemos que a vais vencer, mais uma vez, com sangue, suor e lágrimas, até ao fim, até à derradeira glória. Força miúdo!

 

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publicado por bolaseletras às 10:51

Merecemos enterrar Cristiano Ronaldo

Segunda-feira, 09.07.18

  

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Tanto pasquim desportivo, tanto programa/lixo televisivo em que se perdem horas, dias, vidas a falar de bola e não há uma alma, um jornalista, um comentadeiro que se aproxime um pintelhinho (não resisto em utilizar o termo imortalizado por João César Monteiro em “Recordações da casa amarela”) da clarividencia e da evidente justiça deste artigo do El País aqui do lado. Aqui fica, para vergonha geral e memória futura.

 

Merecemos enterrar a Cristiano Ronaldo

No se trata de lo que ha sido, sino de lo que es. De un jugador así solo se negocia su salida cuando le falten las dos piernas

Es natural que Cristiano Ronaldo se quiera ir, porque esa gente se está queriendo ir todo el rato (de los equipos, de las fiestas, de cualquier lugar), pero es menos natural que el Madrid no se remita a la cláusula de 1.000 millones, o al menos la rebaje a la mitad. Es decir, que el Madrid trate a Cristiano no tanto como a un jugador de 33 años, que es lo que está haciendo, sino como a un jugador que sigue en estado de gracia.

No se desprende uno de la felicidad, ni siquiera cuando se intuye que puede acabar en cualquier momento. Nadie se tira de una montaña rusa en la última curva. No se vende lo que da alegría pensando en que más pronto que tarde empezará a dar tristeza, porque entonces no nos enamoraríamos, no beberíamos, no viajaríamos. El Madrid aborda el negocio que supone un jugador con el que ganar dinero tras nueve temporadas, casi 500 goles y cuatro Copas de Europa. Pero a un fan no se le dice que Cristiano Ronaldo se va a acabar algún día antes de que se acabe.

Además de un presupuesto, el Madrid gestiona millones de emociones en todo el mundo. Hay críos que tenían seis años cuando Cristiano llegó al Madrid y hoy tienen 16: no conocen otro Real que el Real de Cristiano Ronaldo. Esos chicos merecen que el Madrid trate de retener a Cristiano como el Barcelona retiene a Messi. Y si Cristiano quiere marcharse, porque es un coñazo, un insensible y una tortura psicológica para cualquiera, el Madrid debería decirle que está haciendo historia aquí, que es su mejor jugador y el actual Balón de Oro: no se exportan balones de oro, se compran. No, al menos, por 100 millones. Porque el Cristiano de las últimas temporadas vale por lo menos 300.

Con el dinero que deje Cristiano el Madrid podrá fichar a un chaval de 24 años que marque en cuatro temporadas los goles que probablemente Cristiano marque en un año en Turín. O no: a lo mejor este año empieza el final. Pero los madridistas merecemos comprobarlo, no jugar a adivinarlo. Merecemos enterrar a nuestro ídolo. Merecemos la decadencia de Cristiano Ronaldo del mismo modo que al fundador de un imperio no se le empuja a una residencia sino que se le sufre en casa hasta que muera. Sobre todo cuando ese tipo hace tres meses estaba pegando un salto imposible y marcando de chilena el mejor gol de su vida. No se trata de lo que ha sido, sino de lo que es. De un jugador así solo se negocia su salida cuando le falten las dos piernas.

 

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publicado por bolaseletras às 16:50

William, Sir William

Quarta-feira, 27.06.18

 

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Foi Bill Shankly quem afirmou que algumas pessoas pensavam que o futebol era um assunto de vida ou de morte e que repudiava essa atitude. Para ele, simplesmente, o futebol era muito mais importante que essas balelas. Baixando um pouco a fasquia, diria que o futebol não é a vida mas imita-a de perto, reproduzindo fielmente as suas glórias e desgraças. São inúmeros os exemplos de grande homens que, embriagados pela fama e pela adulação popular, não resistiram a tal pressão, acabando por cair em desgraça, depressão ou, como comprovado em demasiadas primeiras páginas dos tabloides do costume, em suicídios desesperados. Também no futebol temos casos desses, também no futebol quem ontem estava no topo da montanha facilmente é aquele a quem hoje o insucesso ou a fatalidade de se ser não mais do que um ser humano bate à porta sem aviso prévio e sem pedir licença.

 

Exemplificando, diria que bastará olhar para os desempenhos aflitos das grandes e afamadas seleções mundiais no Mundial da Rússia para percebermos o peso que as expectativas colocam sobre os ombros de 11 jogadores, as repercussões que podem ter no seu desempenho. A Alemanha qualificou-se contra a Suécia sofregamente, marcando um golo aos 95 minutos. A Espanha ganhou sem saber bem como ao Irão, tendo empatado com Marrocos aos 89 minutos. Portugal foi o sofrimento conhecido para assegurar a passagem aos oitavos de final e a Argentina só lá chegou com a bênção do Papa e a genialidade de Messi. Em termos individuais, Neymar, sufocado pela pressão, desfaz-se em lágrimas quando marca um golo, o semblante de Messi é de profunda angústia antes de cada jogo. Maradona, o maior de todos dentro de campo nunca conseguiu viver verdadeiramente fora dele, neste campo estéril de golos, piques e magia em que já não é a estrela mais reluzente.

 

Depois temos outro tipo de gente, de outra fibra. Mais que todos, Cristiano Ronaldo, o homem que olha o medo e a angústia nos olhos, se ri deles e, se necessário, marca 3 golos aos campeões do mundo para não deixar 10 milhões desamparados. Sobre CR7 haveria tanto para dizer que nem vale a pena dizer mais nada. Outro exemplar de fibra e perseverança é William Carvalho, o novo case study nacional. O novo patinho feio da selecção - um exemplo perfeito de como o amante do futebol pode desconhecer tão profundamente o futebol e mesmo assim amá-lo – um rapaz que depois do furacão que foi nos últimos meses a sua relação com o clube do seu coração, que agora é atacado por tanta gente, continua a fazer o que tão bem sabe, como se o seu futebol cristalino e os seus passes de algodão criassem em volta de si uma cápsula à prova de tempestades. Sem correr como o Usain Bolt, pensa e executa mais rápido que todos os outros, antecipando tudo o que os adversários ainda sonham que irão fazer, fazendo girar a equipa, gerindo e controlando os ritmos de jogo como mais convém à equipa e à fase específica que o jogo atravessa, a maior parte das vezes fazendo-o com tamanha simplicidade que compreender tudo isso é demasiado complicado para o comum dos mortais.

 

E sabem que mais? GANHAR, CARAGO!

 

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publicado por bolaseletras às 14:14

Bora lá, malta!

Quinta-feira, 21.06.18

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Terminado o jogo contra Marrocos, fica na boca e na pele ainda suada de tantos sobressaltos e picos cardíacos o sabor amargo e o frio ácido de quem se safou não se sabe bem como. O resultado foi excelente, a exibição a roçar o medíocre, mas os sinais que retiro do jogo são muito positivos. Vejamos:

- Bem ao contrário do que estamos habituados neste universo tão específico da bola, após o jogo os protagonistas lusitanos, do treinador aos jogadores, foram unânimes em considerar que, independentemente do óptimo resultado, a exibição foi muito fraca e há que obrigatoriamente melhorar o rendimento individual e colectivo. Olhar para dentro de si e do grupo é sinal de inteligência e maturidade, tenhamos esperança que a introspecção traga benefícios à exteriorização com a bola no pé.

- O peso da responsabilidade parece estar a sufocar a capacidade de muitos dos jogadores. É importante que os jogadores sintam que os seus feitos recentes lhes puseram às costas o peso do sucesso, resta agora saber lidar com isso e virar o bico ao prego, isto é, o peso do seu sucesso deve sair-lhes do lombo e ser colocado em cima dos adversários. Como? Mostrando em campo porque ganhámos o europeu, fazendo com que nos temam verdadeiramente.

- Ronaldo. Este é o torneio de Ronaldo e ele sabe-o como ninguém. Alguém acredita que este monstro de motivação e ambição deixe a equipa soçobrar face ao Irão, por mais lutadora que seja a equipa tão bem comandada por Carlos Queiroz? Até pode haver quem acredite que corremos o risco de ser eliminados, mas Ronaldo não será certamente essa pessoa.

- Fernando Santos, o nosso Engenheiro. Melhor que ninguém ele já diagnosticou o que está a prender o talento dos nossos jogadores. Tem falado bastante para fora, picando os jogadores e criticando as exibições da equipa, mas acredito que sabe bem o efeito que isso terá nos jogadores, como acredito que internamente irá encontrar a chave para libertar as pernas presas e as mentes bloqueadas.

 

Malta, vocês não são os melhores do mundo (Ok, só um de vocês), mas vocês juntos, como equipa, podem valer mais do que cada um por si, podem ser a melhor equipa do mundo. Vamos a eles, carago!

 

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publicado por bolaseletras às 09:58

O nosso menino

Sábado, 07.04.18

 

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Passados que estão uns dias do estratosférico pontapé de Cristiano Ronaldo, da genial reação dos adeptos da Juventus, do humilde e emocionado agradecimento do nosso Cris a esses mesmos adeptos, chegou agora a minha vez de falar sobre o assunto. Já ouviram as expressões “uma imagem vale mais que mil palavras” e “não há palavras”?

 

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publicado por bolaseletras às 12:37

Da felicidade nos pés e na cabeça do nosso menino

Quarta-feira, 03.05.17

  

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Ontem, em jeito de lançamento de mais um épico Real Madrid vs Atlético Madrid, era esta a capa do jornal Marca. Esta capa dificilmente seria possível num jornal desportivo português a antecipar um derbie, pois neste burgo de diretores de jornais que acreditam que vende mais o sangue, as polémicas, as diatribes dos dirigentes e as desconfianças dos homens do apito, a essência do futebol já quase nada vale. Ontem, quando após o terceiro golo do Ronaldo, vi a expressão incrédula e extasiada do meu filho Miguel perante mais esse fabuloso feito, percebi que por mais milhões que o nosso Cristiano ganhe, o essencial é o que perdura, ele e o futebol são um só: a alegria de um golo, o sorriso infinito de uma criança feliz. Em troca, ele só quer marcar golos e que não o assobiem. Obrigado Cristiano, por tantos golos, sorrisos, magia, por fazeres tantas crianças e adultos felizes enquanto és feliz a fazer a bola beijar as malhas.

 

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publicado por bolaseletras às 10:27

E só para distrair do triste busto do Cristiano Ronaldo...

Quinta-feira, 30.03.17

...aqui fica a Stephanie Seymour para nos devolver a beleza e o bom gosto, pela já conhecida lente do Antoine Verglas.

  

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publicado por bolaseletras às 09:38

O menino pobre de olhos tristes com nome de aeroporto

Terça-feira, 28.03.17

   

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Por vezes pensamos em escrever sobre um assunto e surge alguém que se antecipa à nossa intenção (das boas está o inferno cheio). Foi o caso deste texto sobre o nosso Cristiano Ronaldo, a tola polémica sobre a atribuição do seu nome ao aeroporto da Madeira e, essencialmente, sobre a incapacidade tão lusitana de reconhecer o mérito a quem realmente o tem, quando as sombras da inveja e dos preconceitos bacocos toldam o raciocínio. A jornalista Helena Ferro de Gouveia partilhou pelo facebook este texto indubitavelmente lamechas, mas tão, tão verdadeiro.

 

“Não entendo o snobismo dos que acham que CR7 não é nome para aeroporto. Poucos portugueses terão levado o nome do país mais longe do que ele. Mesmo nos cantos mais inóspitos do mundo como os campos de refugiados há meninos a sonhar com o futebolista. Retomo aqui um texto que escrevi por altura da Copa:

Sabem porque admiro o Cristiano Ronaldo? Não é por ser apenas o Apolo musculado de abdominais perfeitos ou pela sua forma poética de jogar. Mas porque vejo no fundo dos olhos do futebolista o menino pobre, que saiu da Madeira aos dez anos, perseguindo um sonho e cumprindo um talento, com muito trabalho e muitas lágrimas. Esse menino no fundo dos olhos de Ronaldo é muito mais fascinante e complexo que o herói, é o Ronaldo-menino que inspira milhões de outros meninos por esse mundo fora. Fá-los sonhar, parar o tempo e ser felizes, ainda que por pouco tempo. Contam-se pelos dedos de uma mão os que têm esse poder.”

 

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publicado por bolaseletras às 10:40

Gosto muito de você, leãozinho

Quarta-feira, 14.09.16

 

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Meu querido Cristiano, como passaste a noite? Eu sei que deve ter sido menos descansada que as anteriores, sei que é impossível não ter a cabeça cheia de recordações, não sentir a emoção de voltar às origens. Sei que amas o teu clube de sempre, que nos queres muito bem, mas sei também que és um profissional de mão cheia. Por isso, sei que se hoje voltares a marcar um golo ao teu Sporting, como marcaste quando nos visitaste nos tempos em que brilhavas por terras de Manchester (e eu estava lá, no nosso Alvalade, a sorrir e a chorar por dentro contigo), sei que não festejarás ou que o farás timidamente, com aquela expressão de menino confuso porque sabe que atingiu um qualquer feito contra a vontade do seu pai. Nós também te amamos, Cristiano, por isso saberemos sempre perdoar-te e dar-te uma palmadinha carinhosa no ombro. Que te corra bem o jogo, amigo, que não te lesiones, que brilhes, que mostres mais uma vez ao mundo porque és único e inimitável. E que saibas ficar secretamente feliz quando vires os teus irmãos celebrar a inesperada vitória. Aquele abraço, Cris!

 

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publicado por bolaseletras às 11:00

Catarse póstuma

Quarta-feira, 13.07.16

  

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Não se viam há mais de um ano e aquele encontro, entre viagens, na esplanada do aeroporto de Lisboa, duas horas entre os voos de ambos, seria o momento em que celebrariam verdadeiramente a maior alegria desportiva das suas vidas. Desde que se lembravam, à excepção deste euro tinham visto todos os europeus e mundiais de futebol juntos, apaixonados, irmanados de esperança no início e de sonhos frustrados no fim. A vida dera-lhes agora a distância sem lhes tirar a amizade eterna e aquela paixão comum pela selecção de todos nós.

 

“- Epá, estive à beira de um AVC, eu sei que estive. O remate ao poste do Gignac, mais os 10 minutos até ao apito final depois do golo do Éder rebentaram comigo. Não ia aguentando a pressão, estive mais de uma hora catatónico a olhar para a televisão, eles a festejarem enquanto as lágrimas me corriam pela cara em silêncio, com o sorriso mais parvo e incrédulo do mundo.

- Ahahah, só tu, pá! Orgulho sem fim! A cena do Ronaldo a pedir para jogar todo estropiado, chorar, sair, ir para o banco e pôr aquela malta toda a entranhar no corpo a loucura e a vontade de ganhar dele, esta equipa de luta ganhar a toda uma nação como a França, a uma equipa mais forte no papel, é o maior feito desportivo de sempre!

- Nem a fuga para a vitória com o Stallone, porra, que argumento genial, nem o Tarantino!

- Sabes o que acho que foi isto. Acho que a realidade superou a ficção, nem nos nossos mais ambiciosos sonhos!

- Talvez, talvez. Em França, pá, na cara e na casa deles, e eles a magoarem o nosso menino. O gajo a querer, como quando no passado os gajos jogavam de braços ao peito, e ele a não poder, caramba, o nosso menino! Histórias que só os velhos contam mas nunca vimos, o nosso menino a ir chorar para a cabine!

- O gajo a saltar na área já todo entrevado, maluco do carassas, a dar tudo sem ter já nada para dar!

- Quando vi o Éder rematar, que sonho!

- Como me dizia hoje um velho amigo, ex-jogador, é golo com a mão de Belzebu, ele tirou aquele remate das caldeiras do inferno!

- O Patrício possuído, o Nani poucos falam mas fez um jogo do camandro!

- Mas para mim João Mário! Grande Euro e grande joga! E na defesa o Pepe, monstruoso, monstruoso!

- E o puto Guerreiro, que categoria, defesa esquerdo da selecção para mais 10 anos!

- Sim! Gostei dele! Certinho apesar de ser franzino!

- Certinho? Mas tu estás a bater mal? O gajo a atacar é uma máquina, parte-os todos!”

 

E a catarse continuou, imperial após imperial, a emoção a soltar-se em golfadas como se estivesse ainda presa depois da torrente descontrolada de comoções ininterruptas que pareciam, até àquele reencontro, não terem ainda encontrado a saída de emergência para explodir naquele fogo-de-artifício de glórias impensáveis. Obrigado rapazes, obrigado Engenheiro Fernando, obrigado Portugal!

 

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publicado por bolaseletras às 10:33





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