Bolas e Letras
Era para ser sobre futebol e livros. Mas há tanto mundo mais, a mente humana dispersa-se perdidamente, o país tem tanto sobre que perorar, eu perco-me de amores bem para lá da bola e das letras: Evas, vinho, amor, amigos, cinema, viagens, eu sei lá!
Tanta beleza no mundo, Bruno
Beleza, tanta beleza no mundo e o Bruno só vê fealdade.
Não, não vou aprofundar a temática da paranóia do Bruno, do seu estado agravado de mania da perseguição. Por outro lado, porque nada é preto e branco mas porque vivemos num mundo cada vez mais cinzento, não deixa de ser verdade que os nossos jornais desportivos e os programas televisivos sobre bola estão contaminados pela voz do dono. O Sporting não é o Bruno, sou eu, os meus amigos com quem vejo a bola desde miúdos, as dezenas milhares de jovens a quem o sporting proporciona uma educação de valores e de desporto através da ginástica, da natação do atletismo, do Karaté, etc., etc., isto da bola é uma gota no oceano do maior clube português. Não quero saber o que o homem diz, quero saber da obra feita, tal como não quero saber se os meus escritores preferidos na vida real são uns crápulas desde que as suas obras de ficção sejam geniais. É incongruente, isto? Provavelmente, mas o que é a vida senão uma mão cheia de incongruências?
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Correr
Haverá ainda quem não tenha aderido à moda de correr, de fazer jogging, de medir os tempos, os Km´s e as calorias? E correm para quê? Para ter mais saúde, para perder peso, para obter a silhueta perfeita, porque sabe bem, para passar o mínimo tempo possível em casa? Ou para levar o corpo ao limite e com isso esquecer os males do espírito? Não interessa, o que interessa é correr, sem parar, crescentemente, incessantemente. Eu não corro. Passei a infância e juventude a correr atrás da bola, em pelados, cimentos, empedrados, dias sem fim, horas seguidas, sem dor, com dores, como se não houvesse mais nada que fazer na vida. Os tendões de Aquiles terão recebido toda a carga de impacto do meu corpo aceitável para uma vida, isto quando o meu corpo pesava 30% do que hoje pesa. Hoje caminho, biciclo e nado. “Então e tu não vens correr, pá”? Não, já não tenho pressa para chegar a lado nenhum, a bola nenhuma. Tenham juizinho.
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Ainda a vergonha de Gelsenkirchen
O que andamos a fazer com a verdade dos mercados, com o espírito dos valores desportivos, com a regra sagrada de que deve ser, tirando as irónicas traições da sorte e do destino, quem melhor joga a vencer os duelos futebolísticos? Acreditam os abutres da verdade que somos tão tolos ou moles que assistiremos, impávidos e serenos, à destruição do desporto rei? Não, estamos atentos e combateremos estes senhores da mentira manchada pelo petróleo e o vil metal. Fiquem com esta lição sobre história e distorções do mercado e percebam porque o Sporting nunca poderia vencer:
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CAMPEÕES DA EUROPA!
Somos capazes de tudo, nós portugueses. Somos obstinados quando queremos, focamo-nos nos objetivos quando evitamos as clássicas distrações da nossa latina natureza, somos criativos, adaptáveis e capazes de suar até à última gota. Há muito que não sentia a face humedecida pela alegria de uma vitória desportiva de nossos representantes nacionais, mas ontem os garbosos Marcos Freitas, Tiago Apolónia e João Monteiro encheram-me de orgulho. Os campeões da Europa das últimas 7 edições - os nossos já clássicos adversários alemães - viram-se obrigados a vergar-se perante a enorme manifestação de querer, classe e insaciável fome de vencer lusitana. Estes rapazes são um exemplo para o país e para os nossos jovens que vivem massacrados pela ideia de que nascer português é um passaporte para o insucesso. Querer é poder, parabéns rapazes!
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Para aquecer o fim de semana, nada como os Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi
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Está finalmente explicado o fascínio de tantos pelo rugby...
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Proposta para o fim de semana - apostar tudo nos desportos citadinos
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Bola preta no buraco do canto mais afastado
Esta fantástica fotografia de Wayne Miller desperta-me a memória para os anos de tenra juventude em que o snooker dominava tardes, noites e mesmo algumas manhãs em que os professores faltavam ou em que eu faltava aos professores. A tensão na sala atingia demasiadas vezes níveis de cólera surda, de ódios assassinos, de silêncios insuportavelmente violentos. A bola que por milímetros destruía toda uma estratégia, o efeito demasiado caprichado e caprichoso, aquela gota de suor que abalou inapelavelmente uma montanha de concentração. Há anos que não jogo snooker. É melhor assim.
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Tempos houve em que achei o ping pong um jogo enfadonho
Fotografia de um intenso jogo de ténis de mesa (ping pong é pouco fino, fica só para o título) entre Henry Miller e uma formosa jovem