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Parabéns!

Segunda-feira, 21.05.18

  

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Dá pelo nome de Vitinha - ou de alcunha - confesso a minha ignorância, o treinador adjunto do Desportivo das Aves. O Vitinha tem 8 irmãos e irmãs, mais um séquito de fiéis seguidores, que fizeram questão de ir fazer a festa ao Jamor, por entre iguarias mil, de onde se destacou um soberbo porco no espeto, sublimemente acompanhado pelo molho da assadura do mesmo. Por razões que agora não interessa aprofundar, este vosso escriba juntou-se com a trupe leonino-olivalense e passou o dia em ameno convívio, cavaqueira, faustosos comes e melhores bebes com esta fantástica gente da Vila das Aves. Fugiu-se aos sofrimentos recentes da nação leonina e honrou-se o espírito da Taça, tão bem abençoado pelo estádio e as matas do Jamor.

O resultado, tremendamente merecido pela equipa do Desportivo das Aves, foi o que menos interessou. Do lado da equipa leonina tenho apenas a destacar a honradez profissional, o respeito por todos os amantes do futebol e a coragem para entrar em campo e dar o melhor, nesta triste conjuntura, sobretudo tendo em conta que a esmagadora maioria dos nossos leões terão certamente vivido a pior semana da sua vida profissional e, quiçá, pessoal. As lágrimas do Rui Patrício, o nosso Rui, deviam obrigar os dirigentes, os adeptos, a comunicação social, todo o mundo do futebol a repensar tudo. Caso não o entendam ou não estejam para isso acabaremos por perder o futebol em toda a sua beleza e genuinidade. O que restará não sei, mas garanto-vos que se nada for feito não mais as matas do Jamor se encherão de são convívio, amizade, de fair-play e desportivismo. Parabéns boa gente das Aves, parabéns leões!

 

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p.s. - Não menos importante, ficam aqui os parabéns ao grande Guedes (neste caso não o ponta de lança do Aves) pela organização e pela capacidade de mobilização desta malta toda. Anda Guedes!

 

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publicado por bolaseletras às 14:02

Leitão à moda de xutariiiii!!!

Quarta-feira, 12.07.17

 

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No passado fim de semana teve lugar mais um encontro da Confraria Etnográfica dos Olivais (bonum vinum laetificat cor hominis), realizado na mui nobre aldeia bairradina de Samel. Os afazeres foram os costumeiros, marcados por bons vinhos, iguarias de comer e chorar por mais (o leitão, ai o leitão que se derretia na boca), suecadas, vólei ao pé, piscina, matraquilhos, conversas leves e debates acalorados sobre o estado da Nação. A certa altura o tema mudou para aquilo que realmente interessa: sim, as memórias da vitória lusitana no europeu do transacto ano, vídeos e mais vídeos sobre a repetição da patada do Éder, da festa, da reação de todas as televisões europeias no momento do golo (destaque para a Grécia com o já famoso “Éder xutariiiiiiiiiii!!!”), enfim, quase melhor que ser feliz é recordar com gosto, saudade e aquelas lagriminhas marotas no canto do olho esses momentos de felicidade. A grande pergunta fica: como conseguimos contornar tantas improbabilidades e ganhar? Muitas teses, mil hipóteses levantadas e eu cá continuo com a minha: o nosso Engenheiro foi iluminado por algo que nem ele sabe explicar, talvez só a sua inabalável fé em Deus e naqueles 23 homens explique. Colocar em campo, no momento certo, nos jogos certos, nos minutos certos, Renato Sanches, Quaresma, Adrien, José Fonte. Dizer as palavras certas que transformaram a cabeça e a crença dos rapazes e de toda uma nação que os apoiava. E bolas, Fernando, como guardaste todo o Europeu o Éder até àqueles minutinhos finais, sabias tão bem que ele ia explodir contra tudo e contra todos. Só isso explica que nos segundos antes do Éder entrar em campo, isto se tenha passado, como tão bem descreveste: “Estava a explicar-lhe o que ele tinha de fazer e ele não ouvia nada. Só dizia para eu ficar descansado que ia marcar”. Xutariiiiiii, gggoooooooolllooooooooooooo!!!

 

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publicado por bolaseletras às 11:33

"O sonho" (Pablo Picasso, 1932)

Quarta-feira, 18.01.17

 

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A mulher retratada no quadro foi amante de Picasso, de seu nome Marie-Thérèse. Os dois conheceram-se tinha Marie tenros 17 anos, quando Picasso a viu sair do metropolitano. Pablo agarrou Marie instintiva e repentinamente pelo braço e sussurrou-lhe: “Chamo-me Picasso. Nós os dois vamos fazer grandes coisas juntos”. Pablo não terá nascido nos Olivais, mas conhecia bem a velha máxima dos D. Juan desse mítico bairro: “O não é garantido, porque não arriscar”?

 

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publicado por bolaseletras às 09:53

As notícias sobre a sua morte foram manifestamente exageradas

Quarta-feira, 13.04.16

 

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Há umas semanas fui a Madrid ver o Atlético de Madrid anestesiar e humilhar o Real em pleno Santiago Bernabéu. Horas mais tarde, na noche madrilena, entabulei uma conversa com um espanhol adepto do Real que faz todo o sentido contar hoje, um dia depois de Cristiano Ronaldo explicar ao mundo, mais uma vez, que o Real dos últimos 5 anos é o Real de Cristiano. Bebia eu um descontraído gin com a malta olivalense quando um beto espanhol, daqueles com pinta de duque mal disfarçadamente falido, pelos seus 40 anos, lança um desdenhoso "ah, soys portugués" acompanhado de um sorriso armado ao superior. Olho-o nos olhos e respondo-lhe que sim, mas não daqueles portugueses de bigode e cheiro a suor que eles gostam de glosar. O tipo engole em seco, deixa-se de parvoíces e falamos do que realmente interessa quando a noite vai alta e o vapores etílicos elevados - isso, futebol, puro e duro. Ele diz-me que não compreende como é que tantos madridistas se atrevem a criticar o melhor jogador de sempre que passou pelo Real Madrid, um tipo que marcou mais de 30 golos em cada um dos últimos 5 anos, um "chavalo" que evitou a banalidade certa do Real Madrid, levando invariavelmente a equipa ao colo rumo a goleadas, vitórias e títulos. Sorrio e respondo-lhe que ele sabe a resposta para essas críticas absurdas. Ele abana a cabeça e confirma, baixinho, envergonhado, "Si, porque es portugués". Brindamos, sorrimos, ambos sabendo porque o fazemos, e ele desata a falar da dor que sentiu no Euro 2004, da maravilha que era aquela equipa portuguesa de Rui Costa, Figo, Deco, Cristiano ainda criança, Pauleta, Ricardo Carvalho, Nuno Gomes...Não lhe falo das fantásticas selecções espanholas dos últimos anos, é uma questão de respeito futebolístico, não podia elogiar uma selecção com a matriz de futebol do Barcelona. Despedimo-nos com a certeza de que igual a Cristiano não voltaremos a ver. Recusamo-nos a falar de Messi, sem sequer darmos por isso. Ali falava-se do Real Madrid, de Portugal, do futebol feito paixão de Cristiano, ali não cabia o futebol mecanicamente perfeitinho do gnomo do tiki taka. Cristiano Ronaldo, meus senhores, o melhor jogador português de todos os tempos. Se virá a ser ainda bem mais do que isso esperemos pela História que o há-de contar.

 

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publicado por bolaseletras às 09:34

Fazem-me falta, amigos

Segunda-feira, 28.03.16

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Vejo esta fotografia de Luís Octávio Costa, fotógrafo do Público, e paro uns minutos para pensar que o que é difícil poderia ser tão mais simples. As horas que não temos, as que justamente dedicamos ao trabalho e à família, são também aquelas que não temos para retribuir as amizades de uma vida, as das pessoas que escolhemos não por laços de sangue mas por afinidades várias. Se mais não podemos dar, pelo menos uma palavra, um telefonema (likes no facebook e sms não, por favor), 5 minutos para dizermos "fazes-me falta", "tenho falta de ti", "sinto a tua falta", "tenho saudades". Escolham amigos, uma que seja, só isso. Fazem-me falta, amigos.

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publicado por bolaseletras às 21:14

Meus bons e velhos Olivais

Quinta-feira, 24.03.16

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O DN fez um belíssimo esforço para mostrar um pouco do que se encerra por trás da lenda desta terra mítica que são os Olivais. A ideia arquitectónica e social que esteve na origem das ruas largas, com passeios para as pessoas e não para os carros, o verde das árvores e da relva a temperar o betão da estrada e o cimento dos prédios. Hoje a crise limita a água que nos dava aquele cheiro único da relva molhada dos Olivais, os miúdos que brincam nos generosos jardins, pátios e praças públicas são em muito menor número do que nos meus tempos de meninice. Hoje há mais velhos, menos agitação e o verde não é tão frondoso, nos Olivais. Mas não é assim no país todo? A ideia vingou, os que a beberam e dela viveram há 20, 30 ou 40 anos atrás recordam esses ideais com saudade e passam a palavra. Como eu passo aos meus filhos que são muito mais felizes desde que regressei a esta minha eterna casa. I love you, Olivais do meu coração!

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publicado por bolaseletras às 09:52

Olivais on tour, por entre os corredores do Thyssen e a alma ferida de CR7

Segunda-feira, 29.02.16

  

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Num fim-de-semana de deslocação olivalense a Madrid, a já famosa digressão intitulada “Olivais on tour”, comeu-se divinalmente, bebeu-se com parcimónia e qualidade, devorou-se a magia do Thyssen e, last but not the least, fomos ao Santiago Bernabéu dar um abraço ao Cristiano e confirmar se as notícias sobre a sua morte não seriam exageradas. Resultado? Cristiano está vivo, não com o fulgor e a eficácia do passado, mas é quem nunca desiste, é quem tem dentro de si a vontade e a raiva dos que nunca aceitam a derrota, embora isso no Sábado se tenha mostrado mais pela sua língua enraivecida do que pela magia do seu futebol. Cristiano Ronaldo está vivo mas este Real Madrid está moribundo. O que mais impressão me fez foi a indiferença de quem estava nas bancadas, os adeptos do Real Madrid parece que foram ali ver um filme ou uma sessão de ópera, disfrutar de um qualquer espectáculo tecnocrático, como se nas paredes do estádio estivesse uma placa a pedir-lhes silêncio, para não incomodarem o jogo e os jogadores. O futebol não é nada disso, é antes um espectáculo interactivo onde os jogadores puxam pelo público e vice-versa, onde o público aplaude os seus heróis ou os vitupera porque sente que estes não dão tudo até ao fundo de si. O público de Madrid, recheado de estrangeiros (chineses, japoneses, ingleses, latino-americanos de carteiras recheadas, olivalenses semi-desenrascados) que vão assistir a um espectáculo mas que não sofrem pela equipa, transforma um teatro que deveria ser de emoções vibrantes em mais um quadro que por acaso não está no Thyssen mas sim no relvado do Bernabéu. Falta alma e sangue ao Real, a alma que Cristiano Ronaldo não conseguiu manter dentro do peito.

 

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publicado por bolaseletras às 10:36

O regresso da poesia - Saudade

Sexta-feira, 11.09.15

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Na adolescência escrevia poemas com a frequência com que o Jardel metia a redondinha lá onde a coruja dorme. A juventude chegou e isso da poesia perdeu espaço para as coisas práticas da vida (copos, miúdas, copos e miúdas). A capa de gajo sensível que as moçoilas sempre apreciaram em mim (aquelas que valiam a pena) foi perdendo brilho à medida que os genes olivalenses ganhavam força, que macho que é macho anda lá agora a escrever parvoíces em forma de verso. Hoje, ainda longe da fase da vida Mário Soares “Estou-me a cagar para o que digo e para o que pensam do que eu digo”, terá chegado a altura de voltar atrás no tempo e, talvez, quem sabe, voltar a ser um pouco mais do que realmente sou. O que ontem foi um texto sobre a saudade, floriu e desabrochou num poema de saudade. Nunca é tarde para voltarmos a ser adolescentes, nunca é tarde para um poema.

 

Dizem que a saudade não se traduz

que a língua inglesa a desconhece

que é só nossa

esta ausência indefinível

esta dor sem cheiro.

Dói quem a vida nos abandonou

dói quem fica mas para sempre se perdeu.

 

Tenho saudades de tudo.

Dos dias sugados a jogar à bola na rua

dos amigos dispersos para lá dos oceanos

dos beijos que não dei

dos que dei e são já passado.

Saudade é bradar ao vento que o que hoje temos não chega

o que hoje se esvai só

nos lega o vazio

o que recebemos é sempre menos do que ontem tivemos.

Somos um povo estranho

marinheiros perdidos na inconsciência desta lusitana maldição.

 

Saudade é ser Verão todo o ano

sentir as memórias do sal a beijar o corpo

a espuma do mar a secar-nos na pele.

Saudade é impedir que os caminhos da memória

esbarrem numa parede nua e fria

é esgotar as palavras que estavam por dizer ou inventar

é deixar as memórias no lume brando da fogueira

que conforta as noites frias.

 

Tenho saudades dos joelhos esfolados na gravilha

dos beijos que dei ou que apenas sonhei.

 

O que somos é feito do passado que tecemos.

 

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publicado por bolaseletras às 15:30

Chora aí, ó pequenino!

Terça-feira, 04.08.15

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Esta imagem captei-a na passada sexta-feira, à hora a que se iniciavam as celebrações do aniversário de mais um amigo do peito que emigrou para longe de mim. A baixa da cidade, repleta de turistas, de luz, da luz inigualável de Lisboa, pulsava com a animação de quem descobre um tesouro, aqueles milhares de pessoas estavam verdadeiramente iluminadas por conhecer, saborear e beber Lisboa. A cidade dá-se aos que vêm de fora e abraça-os, generosa, sob o céu que reflecte o azul do Tejo. Os de cá que foram para lá, aqueles que sempre a adoraram e se emocionam quando a revêm, sabem que ela será sempre deles, por mais que a vida os afaste das muralhas, da calçada, das imperiais a contemplar os mais belos telhados do mundo. Por mais que a vida os aparte dos amigos estes nunca deixarão de ser “os amigos”. Até ao próximo reencontro sob a luz de Lisboa.

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publicado por bolaseletras às 09:39

A Europa na sala do condomínio

Sexta-feira, 17.07.15

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Há um bom par de dias, uma simpática Senhora, recente vizinha de respeitável idade, fez questão de desejar boa sorte à minha pessoa e respectiva família na nova morada olivalense. Disse-me que durante 50 anos os vizinhos naquele prédio tinham sido sempre os mesmos, solidários, amigos, ajudando-se sempre entre si, como devia ser num prédio com gente boa. Agora, o prédio começava a renovar-se, e percebi no seu olhar trémulo que receava que esse espírito se fosse perdendo. Disse-lhe que vivera muitos anos nos Olivais, tirando uma interrupção de meia dúzia deles, que conhecia esse espírito de vizinhança e que pela minha parte fazia questão em mantê-lo. Ela sorriu condescendente, como que suspeitando que o ritmo de vida actual não me permitiria honrar a minha palavra, simplesmente porque na hora H estaria no trabalho ou demasiado atarefado para me lembrar desse compromisso. De qualquer modo, a amargura do sorriso teria como causa próxima a sabedoria que lhe dizia que os anos passando levariam consigo os bons hábitos de outros tempos. Gostava muito que este prédio não fosse uma Europa de nações desunidas e que as fracções de condóminos mais frágeis não se tornassem em Grécias esquecidas na frieza do cimento. Trabalhemos como alemães, mas sintamos como portugueses de há 50 anos, seria o mote a seguir. Vamos lá a ver o que diz o Eurogrupo da sala dos condóminos.

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publicado por bolaseletras às 09:56





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