Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


Gosto muito de você, leãozinho

Quarta-feira, 14.09.16

 

z_cris.jpg

 

Meu querido Cristiano, como passaste a noite? Eu sei que deve ter sido menos descansada que as anteriores, sei que é impossível não ter a cabeça cheia de recordações, não sentir a emoção de voltar às origens. Sei que amas o teu clube de sempre, que nos queres muito bem, mas sei também que és um profissional de mão cheia. Por isso, sei que se hoje voltares a marcar um golo ao teu Sporting, como marcaste quando nos visitaste nos tempos em que brilhavas por terras de Manchester (e eu estava lá, no nosso Alvalade, a sorrir e a chorar por dentro contigo), sei que não festejarás ou que o farás timidamente, com aquela expressão de menino confuso porque sabe que atingiu um qualquer feito contra a vontade do seu pai. Nós também te amamos, Cristiano, por isso saberemos sempre perdoar-te e dar-te uma palmadinha carinhosa no ombro. Que te corra bem o jogo, amigo, que não te lesiones, que brilhes, que mostres mais uma vez ao mundo porque és único e inimitável. E que saibas ficar secretamente feliz quando vires os teus irmãos celebrar a inesperada vitória. Aquele abraço, Cris!

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por bolaseletras às 11:00

As notícias sobre a sua morte foram manifestamente exageradas

Quarta-feira, 13.04.16

 

cr.jpg

 

Há umas semanas fui a Madrid ver o Atlético de Madrid anestesiar e humilhar o Real em pleno Santiago Bernabéu. Horas mais tarde, na noche madrilena, entabulei uma conversa com um espanhol adepto do Real que faz todo o sentido contar hoje, um dia depois de Cristiano Ronaldo explicar ao mundo, mais uma vez, que o Real dos últimos 5 anos é o Real de Cristiano. Bebia eu um descontraído gin com a malta olivalense quando um beto espanhol, daqueles com pinta de duque mal disfarçadamente falido, pelos seus 40 anos, lança um desdenhoso "ah, soys portugués" acompanhado de um sorriso armado ao superior. Olho-o nos olhos e respondo-lhe que sim, mas não daqueles portugueses de bigode e cheiro a suor que eles gostam de glosar. O tipo engole em seco, deixa-se de parvoíces e falamos do que realmente interessa quando a noite vai alta e o vapores etílicos elevados - isso, futebol, puro e duro. Ele diz-me que não compreende como é que tantos madridistas se atrevem a criticar o melhor jogador de sempre que passou pelo Real Madrid, um tipo que marcou mais de 30 golos em cada um dos últimos 5 anos, um "chavalo" que evitou a banalidade certa do Real Madrid, levando invariavelmente a equipa ao colo rumo a goleadas, vitórias e títulos. Sorrio e respondo-lhe que ele sabe a resposta para essas críticas absurdas. Ele abana a cabeça e confirma, baixinho, envergonhado, "Si, porque es portugués". Brindamos, sorrimos, ambos sabendo porque o fazemos, e ele desata a falar da dor que sentiu no Euro 2004, da maravilha que era aquela equipa portuguesa de Rui Costa, Figo, Deco, Cristiano ainda criança, Pauleta, Ricardo Carvalho, Nuno Gomes...Não lhe falo das fantásticas selecções espanholas dos últimos anos, é uma questão de respeito futebolístico, não podia elogiar uma selecção com a matriz de futebol do Barcelona. Despedimo-nos com a certeza de que igual a Cristiano não voltaremos a ver. Recusamo-nos a falar de Messi, sem sequer darmos por isso. Ali falava-se do Real Madrid, de Portugal, do futebol feito paixão de Cristiano, ali não cabia o futebol mecanicamente perfeitinho do gnomo do tiki taka. Cristiano Ronaldo, meus senhores, o melhor jogador português de todos os tempos. Se virá a ser ainda bem mais do que isso esperemos pela História que o há-de contar.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por bolaseletras às 09:34

Olivais on tour, por entre os corredores do Thyssen e a alma ferida de CR7

Segunda-feira, 29.02.16

  

cr.jpg

 

Num fim-de-semana de deslocação olivalense a Madrid, a já famosa digressão intitulada “Olivais on tour”, comeu-se divinalmente, bebeu-se com parcimónia e qualidade, devorou-se a magia do Thyssen e, last but not the least, fomos ao Santiago Bernabéu dar um abraço ao Cristiano e confirmar se as notícias sobre a sua morte não seriam exageradas. Resultado? Cristiano está vivo, não com o fulgor e a eficácia do passado, mas é quem nunca desiste, é quem tem dentro de si a vontade e a raiva dos que nunca aceitam a derrota, embora isso no Sábado se tenha mostrado mais pela sua língua enraivecida do que pela magia do seu futebol. Cristiano Ronaldo está vivo mas este Real Madrid está moribundo. O que mais impressão me fez foi a indiferença de quem estava nas bancadas, os adeptos do Real Madrid parece que foram ali ver um filme ou uma sessão de ópera, disfrutar de um qualquer espectáculo tecnocrático, como se nas paredes do estádio estivesse uma placa a pedir-lhes silêncio, para não incomodarem o jogo e os jogadores. O futebol não é nada disso, é antes um espectáculo interactivo onde os jogadores puxam pelo público e vice-versa, onde o público aplaude os seus heróis ou os vitupera porque sente que estes não dão tudo até ao fundo de si. O público de Madrid, recheado de estrangeiros (chineses, japoneses, ingleses, latino-americanos de carteiras recheadas, olivalenses semi-desenrascados) que vão assistir a um espectáculo mas que não sofrem pela equipa, transforma um teatro que deveria ser de emoções vibrantes em mais um quadro que por acaso não está no Thyssen mas sim no relvado do Bernabéu. Falta alma e sangue ao Real, a alma que Cristiano Ronaldo não conseguiu manter dentro do peito.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por bolaseletras às 10:36

Percorrendo os teatros de vários sonhos

Domingo, 26.10.14

 

giggs.jpg

Um domingo um bocado de molho permitiu-me prolongar a maratona de bola iniciada com o Real Madrid vs Barcelona. Com o pequeno Miguel a acompanhar-me em parte do derby espanhol (em parte, porque faz sempre umas pausas para chutar umas bolas, arreliar o irmão, etc.), do Manchester vs Chelsea, do Sporting vs Marítimo e do Braga vs Benfica, retirámos as seguintes conclusões:

- O Real é hoje por hoje a melhor equipa do mundo, com uma defesa já perto do muito segura, um meio campo perfeito (Modric e Kroos, que sonho) e um ataque demolidor, permitindo perceber por onde se vai rompendo a manta que o Barcelona vai tentando esticar. Há Messi (menos do que antes), Xavi (uma sombra do passado) e Iniesta (a deixar de ser extraordinário para passar a ser apenas muito bom), mas tudo isso já não chega para os extraterrestres de Madrid.

- Mourinho vai fazendo uma equipa à sua imagem, sólida, mecanizada, assassina no contra ataque e na eficácia nas suas acções, apoiando-se no futuro melhor jogador do mundo, após a reforma de CR7 e o confirmar da decadência de Messi – sim, falo de Eden Hazard. Ah, o Courtois, esse gigante que tudo faz parecer fácil, é já o melhor guarda-redes do mundo.

- Em Alvalade continuamos a assistir ao passeio da classe de um insaciável Nani, ao crescer de um extraordinário médio (João Mário) e à progressiva ressurreição de Freddy Montero. Cédric cresce todos os jogos, Jonathan confirma que apesar da qualidade ainda é um miúdo que está a aprender com os erros e Paulo Oliveira vai trabalhando para nos fazer acreditar num futuro mais seguro no centro da defesa.

- Em Braga confirmou-se que afinal Jorge Jesus devia ter poupado ainda um pouco mais a equipa nas jornadas da Champions. O Braga quis mais, correu mais, acreditou mais. Pedro Tiba é um fantástico médio, ainda mais quando pela frente tem um Enzo que só sonha em ir beber um scotch com o Peter Lim. Bom fim de semana desportivo, voltemos ao chá com mel.

p.s. – A ilustrar o post, Ryan Giggs a marcar um campo em Old Trafford, o teatro dos sonhos. O futebol é tão bonito.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por bolaseletras às 22:39

Real Madrid 4 - Atlético Madrid 1

Sábado, 24.05.14

 

O erro infantil de Casillas, um guarda-redes a cuja fama e estatuto apenas Mourinho resistiu, o dramático golo de Sérgio Ramos no último minuto a prolongar o cheiro a tragédia mais trinta minutos, o golo de Bale, o homem que falhara três golos certos, a exibição estratosférica de Di Maria e, para finalizar com bandarilha de ouro, o golo do melhor do mundo, Cristano Ronaldo. Para trás uma equipa de bolas de ouro, um Atlético de Madrid que merecia ser feliz mas que soçobrou perante a irónica crueldade do futebol. O mais fantástico espectáculo do mundo, o inigualável futebol!

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por bolaseletras às 22:56

Real Madrid 4 - Bayern 0

Terça-feira, 29.04.14

 

No momento em que CR7 executou com uma pincelada perfeita o remate que conduziu à obra prima que foi o seu segundo golo contra o Bayern, foi inevitável recordar aquele mesmo gesto temerário e de uma rara inteligência no pé esquerdo de Rivaldo. O brasileiro era mestre na execução de livres sob barreiras de jogadores que saltavam iludidos, Ronaldo juntou mais este truque a um interminável leque de capacidades ainda não esgotadas. Quando olharmos para trás daqui a uns anos, dificilmente não elegeremos Ronaldo o jogador de futebol mais completo de sempre. Mas falando do jogo, diria que a história do mesmo é simples. Rummenige quis incendiar os corações pouco dados a labaredas dos jogadores e adeptos germânicos e deu-se mal. Pepe Guardiola quis ensinar panzers germânicos a trocar a bola sem fim para a conduzirem até à linha de golo e recebeu a mesma resposta que é dada por um qualquer corpo humano quando rejeita o transplante de um órgão que não lhe pertence. O balão do tiki-taka terá esvaziado de vez?

 

Este Real Madrid é soberbo, a dupla Bale-CR7 é praticamente impossível de parar, mas se fosse aos madrilenos não lançava foguetes antes de tempo. Parar este Real é tarefa para uma equipa com a alma até Almeida (os alemães foram campeões há demasiadas semanas, o sangue na guelra estava adormecido) e para um treinador que alicerce uma equipa na arte de bem e muito defender (não é, definitivamente, a praia de Guardiola). Isso é tarefa para guerreiros como os jogadores do Chelsea e do Atlético de Madrid, isso é arte só ao alcance do special one ou do eterno guerreiro Simeone. Já demasiadas vezes assistimos a génios definhar sufocados pelos coletes de força de tácticas superiormente urdidas, pelo que nada de foguetes antes de tempo, pessoal.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por bolaseletras às 22:38

O regresso do visconde, as dúvidas de Jesus e o ego de CR7 and friends

Quarta-feira, 26.03.14

 

Regressado a Lisboa, celebro as crianças, os berros de alegria que me parecem música para os ouvidos depois de tantos dias sem eles, e sento-me para assistir ao Porto-Benfica. Antes do apito inicial recordo com um sorriso de gozo a conversa da manhã nos corredores da eurocracia. Um cozinheiro português, no meio dos fatos cinzentos que cumpriam o ritual do café, ao escutar o saudoso português entabulado por mim e dois colegas, pergunta-nos: “Então, nervosos como a jogatana de hoje”? Respondo-lhe que eu não ligo a jogos de clubes de bairro mas que os meus dois colegas benfiquistas estão com a ansiedade natural dos pequenos clubes. O sorriso abre-se-lhe numa alegria não contida, abraça-me e tira de dentro do peito aquela angústia leonina: “É isso amigo, somos nós o clube com Portugal no nome, o clube dos viscondes”. Ri, mais um abraço, e desaparece com o título de homem mais feliz do mundo.

 

Entretanto, nas Antas descobre-se que a lesão de Helton e a promoção do homem do leme da equipa B devolveram o Porto ao que é ser Porto, que Jesus tem um problema grave na gestão das várias frentes (a titularidade do paralítico Cardoso, a saída precoce do excelente Rodrigo). Por terras sevilhanas o Real Madrid hipoteca as esperanças em vencer o campeonato e volta a recordar que essa história de aglomerar vedetas na equipa mais tarde ou mais cedo resultará num pouco saudável choque de egos. Os benfiquistas temem que Jesus volte a repetir os mesmos erros do ano passado, os madridistas temem que o seu Real volte a repetir os erros da última década. Errar é humano e há quem insista nesse eterno processo de humanização.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por bolaseletras às 23:10

Da esperança num mundo melhor

Quinta-feira, 27.02.14

 

Ontem estava todo contente por ter inventado a piada de qual o cúmulo da ironia futebolística (Schalke 0 4) até que Bale e CR7 me lixaram os planos com o quinto e sexto golo contra um punhado de atarantados alemães. Foi talvez uma das mais perfeitas exibições de avalanche ofensiva que me foi dado ver num jogo deste calibre, temperado sobretudo por 4 dos melhores jogadores do mundo: CR7, Bale, Benzema e a formiga atómica Modric. Se CR7 se sente agora mais leve, sem o peso da responsabilidade de ter de decidir a maioria dos jogos a favor do Real Madrid, Bale, afastando-se das lesões afirma-se como um talento puro, duro e indomável. Benzema, com a plena confiança do treinador e sem a permanente sombra de Higuain, pode agora mostrar ao mundo os infindáveis recursos e talentos que me faziam abrir a boca de espanto nos seus tempos marselheses. Modric é o médio mais que perfeito, uma formiga que defende, distribui, simula para desequilibrar como ninguém, dribla e remata como um talentoso avançado. Mas mais que tudo, esta equipa tem agora um treinador que a deixa respirar sem grandes regras, ideias fixas ou imposições tácticas. Mourinho brilha mais numa equipa que precisa da mão forte de um treinador (veja-se os casos do Porto e do Inter, que eram outsiders nos anos em que com Mourinho chegaram ao Olimpo) do que numa equipa de estrelas, onde o seu ego e a sua vontade de ditar o rumo não permite que a genialidade se solte pura e sem grilhetas, que é assim que os seus emissários devem respirar.

 

É verdade, o Schalke, como muito bem tweetou Nuno Madureira “não soube abrigar-se e esperar que passasse a chuva. Continuou ali de um lado para o outro, a apanhar água na tromba”. Ainda assim, o que se viu ontem poderá ter sido o prenúncio de uma das mais entusiasmantes equipas dos últimos anos, para lá do famoso tiki taka do Barcelona e do recente renascimento desse movimento Guardiolístico no Bayern de Munique. Saiba Ancelotti manter este rumo de crescimento contínuo, de libertação dos seus génios puros e a recompensa terá de surgir. A esperança é que o futebol, mais do que o mundo, encerre ainda alguma justiça.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por bolaseletras às 18:08

The special one is coming home

Quarta-feira, 05.06.13

 

 

Demasiadas palavras se escreveram sobre o percurso e a consequente saída de Mourinho do Real Madrid, excessivas foram as análises e as quasi teses de doutoramento sobre as causas das coisas. Nos últimos tempos tenho tentado fugir dos excessos de palavreado para me focar no essencial. Se calhar, apesar de tantas nuances, episódios romanescos e voltas e reviravoltas, a história de Mourinho em Madrid conta-se em poucas penadas. Mourinho chegou a Espanha e como é seu apanágio arrasou a concorrência no que à força das ideias e consequente protagonismo mediático respeita. Os espanhóis, inclusive os adeptos madrilenos (não o povo, as elites do clube) assustaram-se com o medo de perderem relevância, do brilho de Mourinho tudo ofuscar e juntaram a esse medo um sentimento de desprezo pelo vizinho português que resultou no que sabemos. Os órgãos de comunicação espanhóis semanalmente incentivaram esse ódio mesquinho e xenófobo e fecharam o círculo a Mourinho.

 

 

 

O nosso special one resistiu mas, inteligente, percebeu que ali não ia ser feliz. Para quem pensa que José Mourinho vive apenas para títulos e para ordenados desengane-se - como todos os líderes com um ego superlativo mais do que vencer Mourinho quer ser amado, reconhecido, idolatrado. Por entre semi-limpezas de balneário dos diamantes cristalizados (Raul, Casillas), por entre a reeducação de algumas semi-vedetas (Marcelo, Benzema e o próprio Sérgio Ramos – este, com sucesso), por entre mind-games apaixonadamente violentos (mais que todos, com Guardiola), por entre um azedume crescente com a estrela da companhia CR 7 (hoje explicada pela incapacidade deste aceitar críticas - eu diria que nisto Mourinho e Ronaldo serão almas gémeas), por entre um público que cedeu à xenofobia que os media não deixaram de instigar, Mourinho perdeu por um triz, como se perde quase sempre no futebol - perdeu nos últimos segundos em que na meia final com o Borussia de Dortmund a bola se recusou em entrar. Se essa bola tem entrado tudo seria provavelmente diferente. Assim, Mourinho volta para quem o ama e idolatra e deixa o Real Madrid entregue ao seu destino – o de um gigante com pés de barro sem timoneiro à altura.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por bolaseletras às 18:09

Orgulho lusitano no teatro dos sonhos

Terça-feira, 05.03.13

 

 

E é isto o futebol. Uma equipa a merecer ganhar e a perder, uma decisão de arbitragem a inclinar a balança, um herói improvável (Diego López, o homem que fez esquecer Casillas), uma equipa com menos um a agigantar-se, um treinador vitorioso a reconhecer a injustiça da vitória. O respeito perante Ferguson e a verdade dos factos afirmada por Mourinho esplendidamente secundada por Cristiano Ronaldo, com assinalável atitude de respeito perante os adeptos de Manchester. Orgulhoso de vós, campeões!

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por bolaseletras às 22:35





mais sobre mim

foto do autor




Flag counter (desde 15-06-2010)

free counters



links

Best of the best - Imperdíveis

Bola, livres directos & foras de jogo

Favoritos - Segunda vaga

Cool, chique & trendy

Livros, letras & afins

Cinema, fitas & curtas

Radio & Grafonolas

Top disco do Miguelinho

Política, asfixias & liberdades

Justiça & Direito

Media, jornais & pasquins

Fora de portas, estrangeirices & resto do mundo

Mulheres, amor & sexo

Humor, sorrisos & gargalhadas

Tintos, brancos & verdes

Restaurantes, tascas & petiscos

Cartoons, BD e artes várias

Fotografia & olhares

Pais & Filhos


arquivos

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2022
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2021
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2020
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2019
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2018
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2017
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2016
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2015
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2014
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2013
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2012
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2011
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2010
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2009
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2008
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D

pesquisar

Pesquisar no Blog