Bolas e Letras
Era para ser sobre futebol e livros. Mas há tanto mundo mais, a mente humana dispersa-se perdidamente, o país tem tanto sobre que perorar, eu perco-me de amores bem para lá da bola e das letras: Evas, vinho, amor, amigos, cinema, viagens, eu sei lá!
Um obrigado aos amantes de um bom clássico da segunda circular
Não, minhas amigas, não se abespinhem por este post não ser o quinquagésimo milionésimo post de hoje em louvor da mulher porque hoje é o dia, o dia da Mulher! Para memória futura, informo todas e todos os interessados que não celebro nem dou os parabéns neste dia. Pode parecer cliché, mas para mim todos os dias são dia da Mulher, de o celebrar, de o honrar, de o viver, de o amar. Não sei se o faço bem, mas cá vou tentando, à minha tosca maneira...
Entretanto, como se percebe pela inspiradora imagem que encima este texto, este post é a minha maneira, como que compensando a falta de tempo para responder individualmente aos mais de 20 comentários do post infra, de agradecer todo o interesse, opiniões, paixões, elogios, insultos e afins com que me brindaram. Benfiquistas a elogiar-me e sportinguistas a reverem-se nas minhas palavras, o mundo pode ser um lugar harmonioso, afinal…Como o Sapo teve a generosidade de destacar este post (parece que acertam sempre no post que eu gostaria de ver destacado, maravilhosa sintonia, esta) mais de 4.000 pessoas leram o que escrevi. Acreditem que me custou escrevê-lo. Amo o meu clube com força, intensidade, paixão. Gosto demasiado do Sporting, talvez…mas talvez, no que ao gostar respeita, tal nunca seja demasiado. Ainda hoje não estou bem em mim depois daqueles 90 minutos de sofrimento. Sabem, já estive mais confiante de que a dupla JJ/BdC fossem a nossa salvação, hoje tenho muitas dúvidas, foi essas que expressei no meu post. O meu amor pelo clube é irredutível, por isso me reservo o direito de criticar os que por lá passam, sem deixar nunca de apoiar o clube que amo. A raiva que o nosso grande capitão Adrien sentiu por ver que a agressão de Renato Sanches sobre Slimani fora vergonhosamente desconsiderada, é a raiva que se apoderou de mim no momento da derrota. Quis canalizá-la para algo que pudesse ser reflexivo e, mais para a frente, positivo. Alguns amigos acusaram-me de querer ter no banco de treinadores um pacifista que resolvesse o conflito israelo-palestiniano, que foi com esta atitude belicista e de constante confronto que o Porto e o Benfica vêm ganhando nos últimos anos. Deixem lá isso, se fosse para ser fácil eu era do Barcelona ou do Bayern. Força Sporting!
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Obrigado Sapo, até já Sara
Sinto que atingi um qualquer zénite que não sei bem definir. Quando o Sapo distingue o meu post de ontem sobre o Mourinho ao lado da foto da special one Sara Sampaio não há muito mais a fazer nesta vida, estará quase tudo feito. Faltará apenas a Sara reparar e combinarmos o tal café numa esplanada com vista para o rio. Depois o resto logo vemos, Sara, não nos precipitemos. Se já esperámos tantos anos não vale a pena ir agora com toda a sede ao pote. Até já, Sara, não ligues muito tarde que eu sou moço que se deita cedo.
p.s. – Obrigado Sapo, ganda prenda de Natal!;-).
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O Bolas foi à faca
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Um bem-haja a todos, com particular destaque para os irmãos transatlânticos
A boa gente do Sapo (não é graxa não, eu acho mesmo que a malta do Sapo é boa gente, hospeda-me gratuitamente e atura-me sem me censurar os devaneios) brindou-me novamente com o destaque dado ao post de ontem sobre a seleção e o grande CR7. Além de agradecer a essa boa gente e à boa gente que todos os dias me visita, estendendo ainda os agradecimentos àqueles que vieram atraídos pelo destaque e que convido a voltarem sempre - isto é uma casa que sabe receber e não cobra um tostão pelo albergue concedido – queria também agradecer, com um carinho especial, aos visitantes brasileiros que tão simpática, generosa e sinceramente demonstraram na caixa de comentários a sua alegria, e mesmo orgulho, pela exibição e pela classificação da nossa seleção para a copa no Brasil. Queria só dizer-lhes que não foi há muitos anos que andei pelas ruas do Bairro Alto (local icónico da noite e da farra lisboeta), por alturas do Carnaval, equipado com calção e t-shirt da selecção brasileira, e erguendo uma incómoda réplica da taça Jules Rimet, cantando a plenos pulmões: “NÃO É FÁCIU NÃO, EU VIM P´RA COPA PRÁ SER PENTACAMPEÃO!”. Um bem-haja a todos, beijos e abraços a todos.
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O órgão do xor Lima e a danada da língua portuguesa
Notícia publicada há pouco no site do jornal SOL:
"Duarte Lima foi ontem alvo de um arresto preventivo de bens, em sua casa, em Lisboa, entre os quais o órgão que costuma tocar."
Estou convencido que as palavras utilizadas na notícia não tinham qualquer segundo sentido (sublinhado meu), que a inocência do jornalista soçobrou perante a já famosa complexidade da língua portuguesa. A imagem supra pretende reforçar essa inocência, que o xor Lima não merece cá duplicidades.
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Coimbra em merecido destaque
O Sapo, a quem novamente agradeço, destacou o post sobre a final do Jamor em que a Briosa se encheu de brios e derrotou os leões. Fiquei com uma sensação estranha pelo facto do destaque incidir novamente numa jornada pouco gloriosa do meu Sporting, mas contente porque destacou a Académica, Coimbra e os meus amigos conimbricences. Portugal precisa de fugir aos centralismos e Coimbra, quer ao nível do futebol quer a muitos outros é um óptimo ponto de partida para se perceber que Portugal não é só Lisboa e o resto é paisagem. De muitos conimbricenses que conheço e a quem por aqui ou em privado dei os parabéns, lembro-me especialmente do meu falecido tio Armando, da sua bonomia e do seu amor pelas coisas de Coimbra que não só as do futebol. Quero acreditar que onde está de alguma forma sentiu a alegria e o orgulho da vitória coimbrã e o pulsar de uma cidade que merece mais. Mais dos seus habitantes, mais do seu país, mais de quem nela estudou e que nunca a esquece. Foi bom poder contribuir um pouquinho para uma Coimbra mais falada e relembrada. Porque pelas margens do Mondego há muito mais beleza do que se possa imaginar.
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Destaque do Sapo, 200.000 visitas, roubos de igreja e o fim das capelinhas
No dia em que escrevo um texto a elogiar o Benfica o Sapo decide destacar-me no seu portal. Só posso agradecer mais uma vez à equipa do Sapo pelo destaque, apesar de não ser pelo mais agradável dos motivos. Não porque desejasse a derrota do Benfica contra os russo-italianos, mas sim porque preferia muito mais ser destacado por uma retumbante vitória leonina. Ora bem, com o destaque vieram mais uns milhares de visitas (mais de 8.000, até este momento), veio o ultrapassar da fasquia dos 200.000 visitantes, veio uma mão cheia de comentários cuja análise permitiria uma interessante tese sobre o pensamento profundo da nação tugo-luso-benfiquista. O facto de um sportinguista assumido ter elogiado a exibição e vitória benfiquista terá servido em 90% dos casos para um raciocínio do género “estão a ver, com um árbitro isento esmagámos os russos” lembrando a derrota contra os portistas e o tão proclamado roubo de igreja engendrado pelo senhor Proença. Pouco interessa que toda essa vergonha eclesiástica tenha sido provocada por um singelo fora de jogo não assinalado por um fiscal de linha. A tese vigente é que foi um roubo de igreja e isso ficará para a história, não a entrada amedrontada de uma equipa que naquele jogo desconfiou da sua capacidade para se impor ao Porto.
Disse-me um caro companheiro leonino visitante do blog que estava-se a ver que para ter um destaque no Sapo era preciso dizer bem do Benfica. Disse-o com humor, é certo, mas há que ser justo com a equipa do Sapo (podem-lhe chamar graxa, tanto se me dá) e dizer que já fui destacado por dizer bem do Sporting e mal do Benfica. Confesso que gostaria um dia de ser destacado por escrever sobre um qualquer livro, só para variar e já agora para contribuir para a literacia lusitana. Para finalizar, queria agradecer a todos os comentários ao post anterior, com particular incidência, claro está, naqueles que reconheceram a importância de gostar de futebol independentemente da cor clubística. Portugal precisa de mais união e de menos capelinhas, pelo que faz todo o sentido apoiar os nossos clubes nas competições internacionais deixando para trás os ódios e as mesquinhices clubísticas. Um bem-haja a todos!
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Destaque do Sapo dedicado ao Miguelito
O Sapo voltou a colocar em destaque o Bolas e Letras, simpatia que se repete pela quarta vez e a qual só me resta agradecer. Este será o destaque que mais me toca, uma vez que coincide com o 2.º aniversário do meu filho, a minha pérola. Um bem haja a toda a equipa do Sapo, um beijo do tamanho do meu amor para ti, Miguel.
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Outra vez a malta porreira do Sapo
Novamente o Sapo teve a simpatia de destacar o Bolas e Letras. Todos os incentivos são poucos para manter a vontade de escrever e, obviamente, o reconhecimento exterior é um forte estímulo. A maior motivação vem da vontade de manter o cérebro desperto e o sentido crítico afiado, de partilhar beleza, de poetizar a realidade, de apontar com o dedo bem espetado as manchas deste nosso Portugal. Obrigado a toda a equipa do Sapo e a todos vocês que ainda têm paciência para me aturar. Um bem haja!
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O dérbi em destaque no Sapo
A equipa do Sapo voltou a ter a gentileza de destacar um post do Bolas e Letras. O resultado foram uns bons milhares de visitas, o que para um vício de quem escrevinha sem pretensões obviamente é um afago ao ego. Por outro lado, não deixa de ser triste a razão do destaque: a descrição de mais uma triste jornada do meu Sporting, uma análise fria e desencantada do estado da arte para os lados de Alvalade. Tenho saudades dos tempos - não tão longínquos como isso - em que na hora da derrota me queixava de roubalheiras vergonhosas, de azares impossíveis, de bolas que batiam na barra ou de defesas miraculosas do guardião de vermelho. Hoje em dia já nem esses factores servem de desculpa. O desânimo dos adeptos vê-se na descrença dos jogadores, a casa em ruínas confirmou-se na torrente de demissões de um punhado de maduros com entradas de leão e saídas de gatinho envergonhado. Quem vier que venha por bem e seguro da sua competência, que não venha porque ama o Sporting de paixão, não obstante não fazer a mínima ideia do que é gerir um clube, um plantel, um grupo de jogadores de futebol. Acabe-se com as aventuras e mergulhe-se na realidade de um clube a precisar de mudança, de um projecto sólido, de uma ideia ganhadora para o futuro. A bem da nação.