Bolas e Letras
Era para ser sobre futebol e livros. Mas há tanto mundo mais, a mente humana dispersa-se perdidamente, o país tem tanto sobre que perorar, eu perco-me de amores bem para lá da bola e das letras: Evas, vinho, amor, amigos, cinema, viagens, eu sei lá!
Um cheirinho de mundial
Com alguma tristeza minha não tenho escrito sobre o Mundial que nos alegra os dias e abrilhanta a alma. Parece uma parvoíce dizer isto, dirão muitas esposas e namoradas desprezadas e abandonadas nestes 30 dias (são 30 dias em 4 anos, senhoras, calma!), mas a verdade é que a falta de tempo obriga-me a aproveitar os poucos tempos livres que tenho para ver e beber jogos, para me deliciar com as análise do “The Guardian” e de outros media que adoram e sabem falar sobre futebol. Se tivesse que fazer um resumo da coisa, em poucas palavras, que frases ou palavras chave usaria? Deixa cá fazer um pequeno exercício:
- É sempre bom quando nos poupamos à discussão sobre quem é o melhor do mundo logo no primeiro jogo entre dois candidatos. Cristiano, filho, como queres tu que os ingratos dos espanhóis não te odeiem?
- É certo e sabido que os alemães nunca se deram bem na Rússia.
- Li algures, com muita piada e ainda mais razão, que uma mão cheia de portugueses iriam ficar divididos a assistir ao Brasil-Suiça. É o que dá ter muito dinheiro guardado na Suiça e estar em vias de fugir para o Brasil.
- Rui, William, Gélson, Bruno…porque é que tentaram que o meu fervor pela selecção arrefecesse? Boa tentativa mas não conseguiram. Não consigo desejar-vos mal, longe disso, mas tenho tanta pena que não fossem um bocadinho mais resistentes. Grandes jogadores serão sempre recordados, mas só aqueles que aliam à arte a coragem e a fidelidade acima de toda a prova ficarão na história e nos nossos corações.
- E quanto aos prognósticos para a nossa selecção? Eu com o nosso Engenheiro acredito em tudo. Juntando a isso a fome descontrolada do nosso Cris direi que, não tendo que enfrentar a Islândia, está tudo nas nossas mãos. Força rapazes, ganhar!