Bolas e Letras
Era para ser sobre futebol e livros. Mas há tanto mundo mais, a mente humana dispersa-se perdidamente, o país tem tanto sobre que perorar, eu perco-me de amores bem para lá da bola e das letras: Evas, vinho, amor, amigos, cinema, viagens, eu sei lá!
Vinde a nós, D. Sebastião!
Sem o sabermos, sem o desejarmos, e afastando mesmo esse destino dos nossos mais recônditos sonhos, aguardamos, nas raízes das entranhas das profundezas das pulsões que nos ligam à vida, pelo D. Sebastião que nos venha salvar, que nos desvie daquelas horas de desencontro que nos habitam os dias e atormentam o sono. Na ténue fronteira que nos separa do precipício de uma vida sem sentido vislumbramos, inconscientemente, uma sombra quase invisível que percorre a desmesurada distância que nos aparta da paz, de suaves momentos de felicidade, de uma existência sem tormentos que não sabemos explicar. Não sabemos explicar porque não sabemos ser simplesmente felizes, medianamente felizes, alheios à dor que insistimos em injectar dentro de nós. Ansiamos pelo D. Sebastião que toda a vida tememos, como quem teme a felicidade desconhecida.
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1 comentário
De Teresa a 25.03.2014 às 17:41

No momento em que percebemos que não começa o verdadeira caminho para a Felicidade.
Abraço,
Teresa